Publicidade
Joel Schumacher || Créditos: Reprodução
Joel Schumacher || Créditos: Reprodução

Aos 80 anos e assumidamente gay, Joel Schumacher estima que teve entre 20 e 30 mil parceiros sexuais ao longo da vida. Entrevistado pelo jornalista Andrew Goldman, do site “Vulture”, o diretor por trás de sucessos do cinema como “Os Rapazes da Noite” e “Batman Eternamente” ainda deu a entender que acha uma pena ver muitos de seus colegas de trabalho com a mesma orientação sexual que a sua se casando. “Antigamente, você perguntava para os gays o que eles achavam de levar uma vida a dois em uma casa com cerca branca e tal, e esse não era um conceito muito em alta [entre eles]”, disse Schumacher.

O cineasta também falou no bate papo sobre as críticas que sempre recebeu por um ser um “gay não ativista”, e inclusive aproveitou a ocasião para desmentir uma história que rola há anos em Hollywood sobre “Batman & Robin”, outro longa dele, segundo a qual os dois personagens-título do filme foram idealizados para serem vistos na telona como um casal gay. “Isso nunca foi verdade”, contou Schumacher. “Se eu não fosse gay, jamais diriam algo assim sobre um dos meus filmes”, completou. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter