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Claudia Kokpe assinou figurino da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos || Crédito: Paulo Freitas

Claudia Kopke, nome por trás do figurino de todos que participaram da cerimônia de abertura das Olimpíadas, na última sexta-feira, no Maracanã, bateu um papo com Glamurama para falar sobre a empreitada. Segundo ela, mesmo com um orçamento extremamente reduzido, o Brasil mostrou que com criatividade tudo se resolve.

Glamurama: Como foi a cerimônia para você?
Claudia Kopke: Deu tudo certo. Tudo que a gente se propôs aconteceu. Não saiu nada errado. E deu um levante nos cariocas e no Brasil. O mundo nos aplaudiu. Fiquei muito feliz.

Glamurama: Qual era sua maior preocupação em relação o figurino?
Claudia Kopke: Foi um trabalho tanto de direção e de direção de arte, que é tudo muito junto e combinado. O figurino estava a serviço daquele espetáculo. Mas acho que a história da gambiarra é bem bacana, de aproveitar os elementos que a gente tem. Não tentamos ser o que a gente não é. Fizemos aquelas bicicletinhas todas coloridas, com flores de plástico, roupa de surfe, o tempo todo a gente tentou trazer isso. O que a gente tem de arte e de modernismo. E acho essa mistura toda funcionou.

Glamurama: Qual a parte em que o figurino foi mais elogiado?
Claudia Kopke: Cada um disse que gostou de uma parte, mas a escola de samba foi muito elogiada. E é difícil, porque eu não sou carnavalesca. Então trazer alguma novidade, não ser repetitivo, não foi fácil. Além do que, a gente não tinha o dinheiro de uma escola de samba para usar plumas, roupas bordadas, nada disso.

Glamurama: A limitação financeira pesou de alguma forma?
Claudia Kopke: Ela limita, claro, tem horas que você fala: ‘isso não vai ter’. Mas a [italiana] Silvia Aymonino,  que veio ao Brasil tornar isso possível, foi muito generosa e respeitosa com o meu trabalho e lutou pra que tudo fosse possível. E a gente também não estava em outra esfera. A gente sabia qual era nosso tamanho. Nosso orçamento foi muito, muito menor que o da cerimônia de Londres. Então tivemos que usar toda a nossa criatividade.

Claudia Kopke: Você está se programando para assistir aos jogos?
Glamurama: Quero, quero ver tudo, quero ir à Praça Mauá, ir nas casas. Antes não tinha tempo para pensar em nada [risos].

(Por Denise Meira do Amaral)

 

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