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Jack Dorsey
Foto: Brian Solis, www.briansolis.com / bub.blicio.us

Para quem achava que a compra do Twitter por Elon Musk, que na semana passada se comprometeu a pagar US$ 46,5 bilhões (R$ 233,9 bilhões) em dinheiro pelo microblog, resultaria em uma soma de vários dígitos caindo na conta de Jack Dorsey, um dos cofundadores da rede social, eis a realidade dos fatos: o bff de Mark Zuckerberg, que tem menos de 2% do capital do Twitter, vai levar pra casa “apenas” US$ 975 milhões (R$ 4,9 bilhões) da quantia multibilionária a ser desembolsada por Musk.

E sobre essa cifra o bilionário de 45 anos que, por sinal, já deu sua benção à aquisição do Twitter pelo homem mais rico do mundo, ainda vai pagar um imposto de 13% por ganho de capital para o estado da Califórnia, onde mora, e outros 20% para a IRS, a Receita Federal dos Estados Unidos. Seu ganho líquido, portanto, será de aproximados US$ 653,2 milhões (R$ 3,3 bilhões), o que evidencia que a transação do ano até agora de certa lhe causará um prejuízo.

Dito isso, Dorsey, que renunciou ao cargo de CEO do Twitter em novembro do ano passado, hoje em dia só quer saber de seu novo negócio, a empresa de serviços financeiros e pagamentos digitais Block, Inc. (antes conhecida como Square). Ele é o maior acionista da Block, com uma participação de quase 25%, que tem ações negociadas na bolsa de valores eletrônica Nasdaq e um valor de mercado de quase US$ 60 bilhões (R$ 301,8 bilhões).

Dados mais recentes da Securities and Exchange Commission (SEC), o órgão que regula o mercado financeiro nos EUA, também apontam que Dorsey vendeu papeis do Twitter e da Block nos últimos dois anos que totalizaram quase US$ 2 bilhões (R$ 10,1 bilhões). Esse montante o excêntrico bilionário converteu em ativos líquidos (investimentos que podem ser facilmente transformados em dinheiro vivo) e, desde então, usa para pagar impostos e despesas pessoais.

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