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Jorge Paulo Lemann e Joseph Safra || Créditos: Reprodução
Jorge Paulo Lemann e Joseph Safra || Créditos: Reprodução

Durou menos de oito meses o reinado de Joseph Safra como homem mais rico do Brasil. Detentor do título desde meados de dezembro, quando desbancou Jorge Paulo Lemann da primeira colocação entre os maiores bilionários do país, o banqueiro desceu um degrau nessa semana para a segunda posição que já tinha sido sua durante vários anos. Lemann, que se tornou o maior bilionário brasileiro assim que o império de Eike Batista (o mais rico do Brasil entre 2010 e 2012) começou a ruir, voltou a ser o número um.

Aos números: a alta do dólar nos últimos dias fez com que a fortuna de Safra caísse dos estimados US$ 25,2 bilhões (R$ 100,2 bilhões) que ele tinha em março para os atuais US$ 23,9 bilhões (R$ 95 bilhões). Já Lemann, que é o maior acionista da Anheuser-Busch InBev, viu seu patrimônio saltar de US$ 22,8 bilhões (R$ 90,6 bilhões) para US$ 25,7 bilhões (R$ 102,1 bilhões) durante o mesmo período, sobretudo por causa da boa performance em bolsa da fabricante de cervejas, que não teve um 2018 muito bom mas parece estar se recuperando.

Safra, no entanto, continua sendo o dono de um outro título pomposo tão importante quanto o de vice-líder entre os bilionários brasileiros, já que é de longe o banqueiro mais rico do mundo. Isso porque ele é um dos únicos que ainda controlam quase cem por cento de tudo que tem, ao passo que membros de famílias tradicionais das finanças como os Rothschilds dividem suas fortunas multibilionários entre milhares de herdeiros, sendo poucos deles membros do clube dos dez dígitos. (Por Anderson Antunes)

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