Publicidade
Michael Bloomberg || Créditos: Getty Images
Michael Bloomberg || Créditos: Getty Images

Se Michael Bloomberg vai ou não concorrer à presidência dos Estados Unidos em 2020 só mesmo o tempo dirá, mas caso decida entrar no pleito (como aposta a maioria dos analistas) o ex-prefeito de Nova York deverá colocar a mão bem fundo no próprio bolso para garantir um lugar ao sol à altura de sua fortuna na disputa eleitoral que promete ser a mais cara da história. E isso de acordo com um alto funcionário dele.

Um dos principais executivos da “Bloomberg”, a agência de notícias econômicas do político-bilionário, Howard Wolfson disse em entrevista ao canal americano “CNBC” que seu patrão gastou US$ 100 milhões (R$ 370 milhões) na terceira e última campanha pela prefeitura de NY, em 2009 e da qual ele se sagrou vitorioso, e estaria disposto a desembolsar muito mais pela chance de despachar na Casa Branca.

“Há uma grande diferença entre uma campanha municipal e uma nacional, que requer muito mais dinheiro”, explicou Wolfson. “Se ele realmente escolher entrar no páreo [para tentar se tornar presidente], será para valer”. Ainda de acordo com o executivo, só nas eleições regionais de novembro de 2018 nos EUA, Bloomberg doou mais de US$ 110 milhões (R$ 407 milhões) para vários candidatos democratas.

Dono de um patrimônio pessoal estimado em US$ 43,9 bilhões (R$ 163,4 bilhões) que lhe garante o 18º lugar entre as pessoas mais ricas do mundo, Bloomberg, de 76 anos, tem aparecido na lanterninha das principais pesquisas eleitorais sobre a corrida presidencial do ano que vem, mas em contrapartida tem um índice de rejeição bem menor do que o do provável concorrente Donald Trump, que já avisou que vai disputar a reeleição. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter