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A corredora já está classificada para a Olimpíada | Reprodução: Instagram

Sha’Carri Richardson viralizou nas redes sociais depois de se classificar para as Olimpíadas de Tóquio, durante a seleção dos EUA para os 100m, no último sábado, com a marca de 10’86 segundos. Além de rápida, a jovem de 21 anos é conhecida por seu estilo camaleoa, já que mudou de cores no cabelo inúmeras vezes. No entanto, engana-se quem pensa que ela se desmonta toda para disputar o melhor tempo. A atleta corre de lace, cílios, unhas postiças, cabelos coloridos e piercings, provando que vaidade não interfere no resultado e comprometimento de atletas. “Eu ainda tenho alguns truques na manga para o meu cabelo, então fiquem ligados”, brincou ela, que já teve o cabelo vermelho, loiro e azul. Engajada, em seu Instagram é possível ver selfies, passeios com amigos e postagens sobre o movimento Black Lives Matter.

A atleta do Texas possui um passado familiar complicado. Ela foi abandonada pela sua mãe e criada por Betty, a avó. Aos 9 anos, ao tropeçar numa caixa com antigas medalhas conquistadas pela tia, ela decidiu começar a correr para atenuar a raiva e  fugir das dúvidas que a assombravam desde que nasceu.

Aos 19 anos, Sha conquistou o recorde universitário nos 100 metros. Em abril de 2020, a atleta alcançou o 6º melhor tempo do mundo. Além disso, ela já confessou que tem aspirações de um dia se tornar uma “psicóloga do esporte”. “Sinto que a saúde mental nos esportes é muito ignorada e, por ser o atleta que fui e continuo a me esforçar para ser, definitivamente sei que sua saúde mental está diretamente relacionada à sua capacidade de atingir seus objetivos físicos […] Quero ter certeza de que é algo que é abordado e que há mais consciência disso”, comentou em entrevista para a revista americana ‘D Magazine’.

Depois da corrida, no sábado, a jovem atleta comentou que sua mãe biológica havia falecido uma semana antes da corrida. “Ainda estou escolhendo perseguir meus sonhos, ainda estou aqui, ainda estou aqui para deixar orgulhosa a família que tenho nesta Terra”, disse Sha, que correu para abraçar a avó após a classificação e disse que o momento foi mais emocionante do que vencer a prova em si. “Só quero que o mundo saiba que sou aquela garota”, disse ela a um repórter da ‘NBC’. “Cada vez que piso na pista, vou tentar fazer o que eu, meu treinador e minha equipe de apoio acreditamos que posso fazer”. O seu maior sonho é agora poder oferecer aos Estados Unidos a medalha olímpica nos 100 metros depois de 25 anos de jejum.

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