Publicidade
Harold Abonitalla, o concirege-chefe do hotel Habtoor Palace de Dubai || Créditos: Reprodução
Harold Abonitalla, o concirege-chefe do hotel Habtoor Palace de Dubai || Créditos: Reprodução

Apesar de ter surgido na Paris do século 19, a profissão de concierge está bombando mesmo é em Dubai, onde os profissionais dedicados a satisfazer os hóspedes dos hotéis mais luxuosos durante toda a estadia destes chegam a embolsar US$ 100 mil (R$ 379 mil) por ano em salário no caso dos mais gabaritados. E isso sem contar as gorjetas gordas que eles costumam receber dos clientes para os quais o preço das coisas não tem a menor importância, não raramente membros de famílias reais do mundo árabe e equivalentes.

O assunto chegou a ser tema de uma reportagem recente da “CNN”, que entrevistou Harold Abonitalla, concierge-chefe do hotel Habtoor Palace. Funcionário do cinco estrelas há 14 anos, o profissional contou para a rede americana de televisão que certa vez recebeu um pedido dos mais inusitados de um xeique: providenciar a entrega de um Rolls Royce Ghost de US$ 300 mil (R$ 1,14 milhão) para a mulher dele em menos de 24 horas.

“Deu o maior trabalho, isso aconteceu na noite de uma quinta-feira e como as sextas são dias sagrados para os muçulmanos [que são maioria em Dubai], quase todas as concessionárias estavam fechadas”, lembrou Abonitalla. “No fim encontramos um Phantom em um showroom de outra cidade, e custou aproximadamente US$ 95 mil (R$ 360 mil) para transportá-lo de avião até o local de entrega dentro do prazo estipulado”.

Existe até uma associação que reúne os melhores concierges do mundo, a Les Clefs d’Or, com sede em Paris. Se tornar membro da entidade não é tarefa fácil, e as exigências para tal incluem o mínimo de cinco anos de experiência em hospitalidade e a necessidade de notas altas em uma série de testes. Uma vez dentro, o principal benefício é o acesso a uma lista exclusiva de ricaços que preferem terceirizar a realização de seus desejos, custe o que custar. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Príncipe Andrew renuncia ao uso de títulos reais após novas pressões sobre caso Epstein

Príncipe Andrew renuncia ao uso de títulos reais após novas pressões sobre caso Epstein

O príncipe Andrew renunciou aos títulos reais, incluindo o de duque de York e o tratamento de Sua Alteza Real, com o consentimento do rei Charles III. A decisão ocorre após novas revelações no livro póstumo de Virginia Giuffre sobre o caso Epstein. Embora continue titular legal do ducado, Andrew se afasta de vez da vida pública, e sua ex-esposa, Sarah Ferguson, também deixará de usar o título de duquesa de York. A medida, vista como simbólica, reflete o esforço da monarquia britânica em preservar sua credibilidade e encerrar um dos capítulos mais controversos de sua história recente.
Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.
Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter