Publicidade
Barack e Michelle Obama || Créditos: Getty Images
Barack e Michelle Obama || Créditos: Getty Images

Agora é oficial: Michelle e Barack Obama realmente assinaram um mega-contrato com a Netflix, conforme se especulava desde março. A confirmação sobre o acordo sem precedentes foi feita pela gigante do streaming nessa segunda-feira, e agora o ex-casal presidencial fará o caminho inverso de Donald Trump, o atual presidente dos
Estados Unidos e ex-apresentador do reality “The Apprentice”, que se lançou da telinha para a Casa Branca.

Em tempo: o republicano sempre foi conhecido em Nova York, mas só virou celebridade em seu país e no resto do mundo depois que apareceu no programa criado por Mark Burnett, em 2004, e para a grande maioria dos americanos sempre foi visto mais como um astro da TV do que como um empresário de sucesso.

Voltando aos Obamas, não se sabe ainda como a parceria deles com a Netflix vai funcionar, mas tudo indica que eles produzirão e provavelmente também vão estrelar uma série documental sobre os temas e causas que defendem. “Uma das alegrias do nosso tempo no serviço público foi conhecer pessoas fascinantes de todas as áreas, e ajudá-las a dividir suas experiências com grandes audiências”, Michelle e Barack disseram em um comunicado. “É por isso que estamos animados em juntar forças com a Netflix – esperamos com isso poder cultivar a garimpar novas vozes talentosas, inspiradoras e criativas que saibam como promover uma empatia e um entendimento maior entre as pessoas e o resto do mundo.

A única certeza por enquanto é que os dois deverão embolsar uma bolada no novo emprego, possivelmente bem maior do que os inéditos US$ 60 milhões (R$ 219,3 milhões) que receberam no começo do ano passado da gigante editorial Penguin Random House para escrever suas respectivas autobiografias, e lembrando que a Netflix dispõe de US$ 8 bilhões (R$ 29,2 bilhões) para investir em novas atrações só neste ano. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter