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Feeney em seu apartamento, em San Francisco
Feeney em seu apartamento, em San Francisco || Créditos: Getty Images
Feeney em seu apartamento, em San Francisco || Créditos: Getty Images

Há cinco anos, o ex-bilionário americano Charles F. Feeney prometeu que doaria cada centavo de sua fortuna – estimada na época em mais de US$ 8 bilhões (R$ 25,7 bilhões) – para obras de caridade e chegou a estipular um prazo para realizar a tarefa: até o fim de 2016. Feitas as contas, é possível dizer que ele chegou bem perto de cumprir o objetivo, sendo que há alguns dias Feeney assinou seu último cheque generoso, uma doação de US$ 7 milhões (R$ 22,4 milhões) para a Cornell University, no estado de Nova York.

Fundador da Duty Free, que popularizou o conceito de free shops nos aeroportos, Feeney, hoje com 85 anos, agora mora em um modesto apartamento alugado em San Francisco com sua esposa, Helga, cujas paredes são cobertas por desenhos feitos pelos netos dele. Dos bilhões que um dia chegou a ter, restaram apenas US$ 2 milhões (R$ 6,4 milhões), soma que ele acredita ser suficiente para bancar suas despesas até o fim da vida.

“Meu sonho é morrer falido”, Feeney disse há alguns anos em entrevista ao “The New York Times”. Não é à toa que nos Estados Unidos ele já foi até apelidado de “James Bond da filantropia”.

Em tempo: vale lembrar que Elie Horn, fundador da Cyrela, é o único brasileiro que aderiu ao The Giving Pledge, projeto criado por Bill Gates e Warren Buffett que incentiva bilionários a doar pelo menos metade de suas fortunas para caridade. Ele falou sobre isso em entrevista exclusiva para a revista PODER de novembro, para ler a matéria é só clicar aqui. (Por Anderson Antunes)

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