Conheça Gian Luca Ewbank, o irmão artista plástico gato de Giovanna Ewbank: “Não conseguiria conviver com a fama”

Gian Luca Ewbank // Divulgação

Ele é gato, gente boa e faz a linha low profile. Gian Luca Ewbank, ao contrário da irmã, Giovanna e do cunhado Bruno Gagliasso, não curte superexposição. Mas também não consegue fugir dela. Namorou as atrizes Carla Salle (atual de Gabriel Leone) e Giovanna Lancelotti, está no ar no GNT com o programa ‘No Paraíso com Gio Ewbank’, gravado em Fernando de Noronha, e foi alvo de fofocas que davam como certo que ele era o novo crush de Bruna Marquezine logo depois de ela terminar com Neymar. “Foi meu primeiro trabalho de fato na TV e surgiu pela minha irmã, que teve a ideia de me incluir no programa. Ela precisava de um contraponto. E como vou para Noronha há muito tempo, conheço tudo e todos”, conta Gian Luca, que é formado em publicidade e descobriu sua verdadeira vocação quando começou a levar a sério um hobby que fazia parte de sua vida desde a adolescência: pintar.

Aos 28 anos, o artista plástico se prepara para inaugurar sua terceira exposição na Luis Maluf Art Gallery, da qual faz parte, no dia 9 de maio. Uma individual. “No ano passado fiquei produzindo para essa mostra. Acredito que terá entre 8 e 10 trabalhos expostos”, explica o moço, que está em pleno processo de finalização do que será apresentado. Em tempo: ele está solteiro e de mudança para o Rio de Janeiro, para a felicidade das cariocas. Confira um pouco mais do papo de Glamurama com Gian Luca Ewbank:

Glamurama: Quando você começou a se interessar por desenho e pintura?
Gian Luca: Desde pequeno via minha mãe, que é arquiteta, desenhando estampas, e isso foi ficando no meu inconsciente. No colégio ficava desenhando do caderno durante a aula. Fui um moleque bem complicado, introspectivo, temperamental, e canalizei isso para a arte.

G: E como se tornou um artista plástico? Consegue viver da sua arte?
GL: Sou formado em comunicação social, trabalhei por um tempo em agência de publicidade… mas nunca parei de pintar. Em 2014, conheci uma pessoa que viu meu trabalho e me chamou para participar do Design Week. Vendi todas as telas expostas e ganhei prêmio de revelação. Aí vi que podia viver disso. No ano seguinte fui expor em Miami. É complicado viver da arte no Brasil, mas tenho conseguido.

Uma das obras de Gian Luca Ewbank // Divulgação

G: Como define seu estilo?
GL: . Meu trabalho está mais pra pop arte com um pouco de dadaísmo. Sou um artista contemporâneo, falo de temas atuais. Sempre procuro colocar na minha arte temas da nossa sociedade, como feminismo, questões LGBTQ+, tudo o que não tá resolvido, para fazer a galera refletir. É um jeito de expressar como penso. Trabalho com muitos materiais: em vez de tela, uso uma base de madeira e técnica mista, com spray, sobreposição, estêncil, resina, e cores fortes.

G: O que te inspira?
GL: Sempre curti ir a museus quando viajo ou aqui mesmo em São Paulo. Tenho um olhar especial para arte urbana, que sem dúvida me inspira. Não faço parte da cena do street art, mas me inspiro nela. Muitas vezes me localizo em uma cidade pelos trabalhos e desenhos nas paredes. Entre os artistas que gosto estão Andy Warhol, osgemeos, Jeff Koons, Cranio…

Gian Luca com a irmã Giovanna e Luisa Sonza em “No Paraíso com Gio Ewbank”// Divulgação

G: Como você foi parar na TV, em “No Paraíso com Gio Ewbank”?
GL: Foi meu primeiro trabalho de fato na TV e surgiu pela minha irmã, que teve a ideia de me incluir no programa. Ela precisava de um contraponto. E como vou para lá há muito tempo, conheço tudo e todo mundo, achei que dava pra encarar. Fiz porque era um projeto que tinha a ver comigo. Fiquei com receio no início mas acabou sendo muito maneiro e orgânico. Conversei com a equipe e me falaram para ser eu mesmo. Aí foi ótimo.

G: Pretende investir em uma carreira na TV, a exemplo de sua irmã e cunhado?
GL: Pode ser, se for algo legal. Vou fazer o que é certo pra mim. Esse projeto de Noronha tinha a ver comigo por isso topei. Se aparecerem outros projetos como esse…

G: Como você cuida da saúde e da forma física?
GL: Quando criança e adolescente eu era gordinho… vivia em crise, ficava mal. Sou diabético desde os 14 anos, tenho que tomar insulina e tudo, tive muita dificuldade em lidar com esse fato e por isso só comecei a me cuidar com 20 e tantos anos, depois de ir parar várias vezes na UTI. Eu tinha um lado meio dark, meio autodestrutivo. Há pouco mais de um ano decidi tomar jeito de vez. Bebo raramente e me alimento muito bem, faço atividade física. Ganhei uma prancha dia desses e comecei surfar. Está sendo muito legal. Tenho ido pro litoral com um amigo que é artista plástico também. Conseguimos escapar no meio da semana pra surfar.

G: Você faz a linha bem low profile né?
GL: Sou bem caseiro. Não sou muito de festa. Gosto de cinema, jantar, show. Agora em maio, por exemplo, vai ter o show do The Internet, banda de que gosto bastante. Provavelmente irei. Mas sou muito tranquilo.

G: Pela proximidade que tem com sua irmã, Giovanna, e agora por conta do programa, você tem sentido um pouco como é ser famoso. Como tem lidado com isso, com fofocas?
GL: As pessoas me reconhecem mais por minha irmã, pelo meu cunhado… quis fugir disso, mas já aceitei. Acho que não aguentaria perder a liberdade de poder fazer o que quero, quando quero. Não conseguiria conviver com a fama o tempo todo não. Ser alvo de fofocas me incomodou a princípio, mas procuro não me influenciar. Não dou confiança, não quero fazer parte disso.

G: Por falar em Giovanna, como é sua relação com sua sobrinha, a Titi?
GL: A chegada dela mudou tudo na nossa família e na minha vida. Somos melhores amigos. Tenho o sonho de ter filhos. Minha ideia era realizar isso aos 23 anos. Já estou com 28…

G: E quais seus planos para 2019?
GL: Em breve vou me mudar para o Rio de Janeiro. Meus pais estão indo morar lá, a Giovanna vive lá… Não quero ficar longe deles. Vou me juntar à família no meio do ano. Antes, porém, tenho minha exposição individual que estreia em São Paulo agora em maio. Depois quero passar um tempo em Nova York, fazer uma residência em artes. Uns dois meses! Por enquanto é isso! (por Carla Julien Stagni)

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