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Will Smith
Foto: Divulgação/Warner

Correndo o sério risco de ser “cancelado” em Hollywood por conta da bofetada que deu em Chris Rock durante o Oscar, Will Smith teria contratado a executiva americana Sydney Ann Neuhaus, do escritório de relações públicas em Nova York Finsbury Glover Hering, para atuar como sua profissional de controle de danos e uma tentativa de não deixar sua carreira de inegável sucesso ir pelo ralo.

O pedido de desculpas para Rock que o astro postou em seu Instagram cerca de 24 horas depois do ocorrido, e sua renuncia à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que organiza o Oscar, foram considerados “gestos pequenos” demais para a violência que ele cometeu contra o comediante depois de ouvir uma piada sobre a cabeça raspada de Jada Pinkett Smith, que sofre de alopecia areata.

Neuhaus, por sua vez, é considerada uma das melhores profissionais de “damage control” dos EUA. Entre seus últimos clientes destacam-se o brasileiro Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, o israelense Adam Neumann, cofundador da WeWork, e o ex-produtor Harvey Weinstein.

O trabalho dela no #tapagate que levou Smith à sua maior queda será o de mexer certos pauzinhos nos bastidores, quem sabe orquestrar uma entrevista exclusiva do ator de 53 anos na qual ele pose como vítima e, a tarefa mais difícil, reuni-lo publicamente com Rock, para mostrar que os dois estão de boa novamente. Podem parecer ações fáceis, mas que na verdade são o contrário disso. Não por acaso, Neuhaus cobra até US$ 10 milhões (pouco mais de R$ 47 milhões) de seus clientes mais encrencados.

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