Publicidade
Cristo Redentor na noite desta terça-feira || Créditos: Reprodução Instagram

Na noite dessa terça-feira, o Cristo Redentor se “vestiu” de Nossa Senhora – através de projeções – para um pocket show aos seus pés de Maria Gadú, para uma plateia de cerca de 50 pessoas, muitas delas sentadas no chão, protegidas do frio que fazia lá em cima por mantinhas azuis. Acompanhada apenas de um violoncelo – e tocando sua guitarra – a cantora emocionou com músicas de seu repertório e covers que reverenciavam de alguma forma o sagrado e o feminino como “Maria, Maria”, de Milton Nascimento, e “Super-Homem”, de Gilberto Gil, com os versos “mudando como um Deus o curso da história/ por causa da mulher”. Enquanto isso, a estátua cartão-postal máximo do Rio ia mostrando a Virgem de Guadalupe, depois Nossa Senhora Aparecida e por aí vai. Tudo isso para divulgar o documentário “Marias”, de Joana Mariani, exibido momentos antes no centro de visitantes do Corcovado.

Projeção de Nossa Senhora Aparecida no Cristo Rdentor || Créditos: Reprodução Instagram

“Não posso dizer que estou realizando um sonho porque nunca tive nem a audácia de sonhar um trem desses”, disse Gadú, que perdeu seu Moacir, alguém que ela disse ter sido fundamental na formação de seu caráter, horas antes. “O homem morre no dia que vou cantar no Cristo… Não posso deixar a primeira lágrima cair porque elas andam todas juntas, igual a mim e meus amigos quando eu tinha 20 anos”. Vem ver aqui embaixo um trechinho do show: play! (por Michelle Licory)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter