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Scarlett Johansson || Créditos: Getty Images
Scarlett Johansson || Créditos: Getty Images

Depois de anunciar que vai produzir e protagonizar “Rub & Tug”, longa baseado na história real de uma mulher que se identificava como homem, Scarlett Johansson entrou na mira de ativistas dos direitos LGBTQ dos Estados Unidos. O motivo? Muitos deles acreditam que o papel deveria ser reservado a uma atriz transgênero, e consideram o fato de que a estrela aceitou o “job” sem questionar isso como algo errado e até como uma traição, no caso dos mais exaltados.

O problema é ainda maior quando se leva em conta que ScarJo será dirigida no filme por Rupert Sanders, com quem já havia trabalhando em “A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell”. Lançada no ano passado, a superprodução de US$ 110 milhões (R$ 428,4 milhões) baseada no mangá homônimo de Masamune Shirow foi um fracasso de público e de crítica, em parte por causa de Johansson, que dá vida a uma heroína de origem asiática e precisou ser caracterizada como tal, o que não pegou nada bem.

Sobre as críticas que tem recebido por causa de “Run & Tug”, ela divulgou uma nota carregada de ironia na qual simplesmente pede que os incomodados “se dirijam aos representantes de Jeffrey Tambor, Jared Leto e Felicity Huffman”, citando três colegas famosos que vivem ou já viveram personagens transgêneros no passado (na série “Transparent”, sucesso atual da Amazon Studios, e nos dramas “Clube de Compras Dallas” e “Transamérica”, respectivamente).

Em “Rub & Tug”, Johansson vai contar a história de Jean Marie Gill, um americano nascido mulher que comandou uma casa de massagens em Pittsburg nos anos 1970 e teve problemas sérios com as autoridades e com a máfia na época, inclusive por causa de sua identidade sexual. O roteiro será assinado por Gary Spinelli, o mesmo de “Feito na América”, a cinebiografia de 2017, na qual Tom Cruise interpreta o piloto e lendário comparsa do Cartel de Medellín Barry Seal. (Por Anderson Antunes)

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