
A pesquisadora Teresa Arcq, curadora da exposição “Frida Kahlo: conexões entre mulheres surrealistas no México”, em cartaz na Caixa Cultural do Rio, já tem novos planos assim que voltar ao México. Ela vai se dedicar a um projeto de documentário sobre Frida com Aube Breton, que vem a ser filha de Jacqueline Lamba e André Breton, grande incentivador do trabalho de Frida, além do cineasta Dominique Ferrandou. “Percebi, quando comecei a reunir material para a exposição, que os filmes existentes sobre Frida mostram uma mulher coadjuvante, sofredora por conta de seus problemas físicos e traições de Diego Rivera. Mas há outra Frida, protagonista, potente, grande artista, feminista, capaz de dar visibilidade à figura da mulher e das várias culturas indígenas mexicanas, em seus autorretratos e em suas vestimentas. Ela aglutinou em torno de si um grupo de mulheres artistas igualmente forte, que se uniu para fazer frente a uma sociedade extremamente patriarcal. É esta Frida que precisa ser apreciada e mais bem conhecida”, disse Teresa. Boa!
- Neste artigo:
- cinema,
- documentárioi,
- Filme,
- Frida Kahlo,