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O designer egípcio Karim Rashid falou para uma plateia estrelada durante palestra no BoomSPDesign, na faculdade Belas Artes, em São Paulo, nessa terça-feira. Rashid, que veio ao Brasil a convite da Editora Master Books, da apresentadora Eliana Michaelichen, teve entre seus ouvintes ilustres Zanini de Zanine, Ruy Ohtake e Murillo Schattan, ao lado dos  filhos Stefan e Pitter, que pararam para ouvir as reflexões do designer – um dos nomes mais respeitados da atualidade na área.

* Ele, que define o próprio trabalho como um “minimalismo sensual”, falou sobre ser designer de produto, arquiteto e artista ao mesmo tempo – algo que considera muito moderno – e criticou o preconceito do mundo da arte em relação à tecnologia: “Temos que usar o que a modernidade nos oferece, por que não?”.

* Em um momento curioso, Rashid explicou o significado das tatuagens que tem no braço direito. “Cada um desses símbolos são pequenos sinais que eu colocava nos produtos que eu desenhava, como furadeiras e aspiradores, para saber que eram meus. Mesmo que você tenha um briefing, tem que imprimir algo seu no trabalho”, disse.

* Em certo momento, o arquiteto Ruy Ohtake perguntou ao designer o que ele achava da relação entre beleza e utilidade. Espirituoso, Karim tirou o sapato e disse: “Eu acho isso bonito. Além disse é leve, prático, confortável e fabricado em 60 cores. E olha que não fui eu que fiz”, brincou, dizendo que as duas coisas têm que estar aliadas em um produto, já que a beleza é a primeira impressão, e a utilidade, duradoura. Palavra de quem sabe!

Karim Rashid: mestre do design

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