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Giovanni Bianco || Créditos: Paulo Freitas

Em São Paulo para cumprir uma agenda de compromissos profissionais, Giovanni Bianco veio até a Casa Glamurama, onde participou da gravação de um episódio do “Que Loucura É Éssa?” com Joyce Pascowitch, que vai ao ar em breve. Aproveitamos a presença do diretor de arte para um bate-papo. O resultado? As promessas para 2016 na opinião de Giovanni e ainda palpites (valiosos) sobre quem vai assumir as direções criativas mais importantes da moda. Leia abaixo.

Glamurama: Em quem devemos prestar a atenção em 2016?
G.B.: “Na estreia do estilista da Vetements, Demna Gvasalia, na Balenciaga. Ele é super interessante porque era do Margiela, e agora lançou a marca dele, e faz uma roupa completamente diferente. Acho que foi uma escolha muito corajosa do grupo contratá-lo pra fazer Balenciaga. Está todo mundo superatento. Acho que vai ser bem relevante ver, e que vai ser o momento mais esperado na moda, além dos boatos de quem vai pra Dior, e quem vai para a Lanvin.”

Glamurama: E quem deve ir para cada uma dessas maisons?
G.B.: “Todo mundo está apostando que é o menino Olivier Rousteing que deve ir pra Lanvin, e pra Dior tem várias vozes. A mais quente, é a do Hedi Slimane, que faz Saint Laurent.”

Glamurama: De seus projetos realizados em 2015, quais você destaca?  
G.B.: “Ter lançado o livro da Gisele, a capa do novo CD “Rebel Heart” da Madonna, meu livro “Say A Little Preyer”… Foi um ano maravilhoso. Fiz Marni, Givenchy, entre outros trabalhos superlegais.”

Glamurama: Você fez um trabalho surpreendente com a Anitta. Acha que ela pode estourar lá fora? 
G.B.: “Ela fala bem Inglês, e tem todos os elementos para explodir lá fora. Ela tem a star quality que tem uma superstar. Mas se vai ou não, não tem como dizer. Tem 22 anos e em três conquistou isso tudo. É a maior artista pop brasileira. Se ela fizer tudo direto, com 25, 26 anos ela tem tudo para conquistar o mundo.”

Glamurama: E o que tem achado das paródias do clip “Bang”?
G.B.: “Amo! É  o mais legal. Quando existe isso quer dizer que o trabalho foi um sucesso, né? A minha preferida disparadamente é a do Zé Pedro.”

Glamurama: Com quem você ainda quer trabalhar?
G.B.: “Do Brasil, Zeca Pagodinho – sou doente por ele -, Alcione, Maria Bethânia, entre outros… Lá fora adoraria fazer Rihanna. Ela não vai fazer uma capa comigo porque ela acha que sou muito Madonna mas, de todas as cantoras, adoraria trabalhar com ela. Já, entre meus sonhos, eu adoraria ser carnavalesco. Amo escola de samba. Amo samba. Se tivesse 10% do talento de Carlinho de Jesus, já estaria feliz.”

Glamurama: Dentro de sua gama de trabalhos, tem um que te dá mais prazer?
G.B.: “Livro. Adoro fazer livro.”

Glamurama: Você tem acompanhado as ocupações das escolas em São Paulo? O que acha disso tudo?
G.B.: “Acho que estamos passando pela maior crise moral que já teve na vida. Uma fase difícil para pessoas que não têm preparo sobre o que é certo é o que é errado. Essa é a maior dificuldade dos brasileiros. Acho que falta estrutura e comunicação. É muito doloroso ver isto tudo. Existe um drama real das duas partes. ”

Glamurama: Soubemos que seu estúdio em Nova York está contratando estagiários. Qual é o perfil ideal para integrar a equipe?
G.B.: “Tô tentando, todo dia, toda semana. Mas eu não sei, tem uma equipe cuidando disso. Tem vaga para várias equipes, de arte, pesquisa, vídeo… Nova York é uma cidade temporária. A maioria das pessoas está lá por um tempo, então a equipe está sempre precisando de alguém.”

*Nesta quarta Giovanni participa da gravação do novo clip de Anitta, “Essa Menina é Louca”, em um estúdio em São Paulo.

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