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Dakota Johnson
Dakota Johnson em cena de ’50 Tons de Cinza”. Foto: Divulgação/ Universal Pictures

Dakota Johnson, que ganhou fama internacional após ser escalada como a protagonista Anastasia Steele na franquia de “50 Tons de Cinza“, disse à Vanity Fair que fazer a trilogia foi complicado.

“Me inscrevi para fazer uma versão muito diferente do filme que acabamos fazendo”, disse Johnson. “[A autora EL James] tinha muito controle criativo, o dia todo, todos os dias, e ela apenas exigia que certas coisas acontecessem. Havia partes dos livros que simplesmente não funcionariam em um filme, como o monólogo interno, que às vezes era incrivelmente brega. Não funcionaria para dizer em voz alta. Sempre foi uma batalha. Sempre.’”

Johnson também disse que fazer a trilogia “se tornou algo louco”. “Houve muitos desentendimentos diferentes. Nunca consegui falar sobre isso com sinceridade, porque você quer promover um filme da maneira certa, e estou orgulhosa do que fizemos no final das contas e tudo acaba do jeito que deveria, mas foi complicado.”

Para além das dificuldades

Mesmo com os desafios, ela reforça que não guarda arrependimentos. “50 Tons de Cinza” transformou Johnson em um nome mundialmente conhecido em 2015 e foi ali que começou sua ascensão como atriz em Hollywood.

“Se eu soubesse na época que seria assim, acho que ninguém teria feito isso”, disse Johnson. “Teria sido como, ‘Oh, isso é psicótico.’ Mas não, não me arrependo.”

“Olha, foi ótimo para nossas carreiras”, completa. “Tão incrível. Sortuda. Mas foi estranho. Tão, tão estranho.”

Para completar, existia ainda um boato sobre uma suposta briga entre Johnson e seu parceiro de cena Jamie Dornan. Quando perguntada a respeito, ela negou qualquer rumor de que a dupla não se dava bem no set. “Nunca houve um momento em que não nos demos bem. Eu sei que é estranho, mas ele é como um irmão para mim. Eu o amo tanto, tanto, tanto. E nós estávamos realmente lá um para o outro. Tínhamos que realmente confiar um no outro e nos proteger”, conta.

Novos caminhos

A trilogia ganhou tanto espaço na vida de Johnson que a levou para um caminho inesperado. Em 2020, a atriz se juntou ao time da Maude, uma marca de bem-estar sexual, e se tornou co-diretora criativa da empresa.

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