Publicidade
Daniel Radcliffe || Créditos: Getty Images
Daniel Radcliffe || Créditos: Getty Images

De volta à Broadway na peça “The Lifespan of a Fact”, Daniel Radcliffe descobriu graças ao novo job nos palcos de Nova York que tem enorme talento para combater as “fake news”. Glamurama explica: é que na montagem teatral, o eterno Harry Potter interpreta um jornalista especializado na checagem de fatos, e para entrar no clima do personagem ele fez laboratório na redação da revista americana “The New Yorker”.

Em entrevista ao “New York Post”, Radcliffe revelou que gostou tanto da experiência que no fim cogitou pedir um emprego aos editores da publicação. “Eu achei tudo muito satisfatório e divertido”, disse ele. “E acho que sou bom nesse tipo de trabalho, exceto pelo fato de que não escrevo bem”, completou.

O ator contou ainda que conheceu Ronan Farrow durante seu breve período como “fact checker” na prestigiada publicação, mas adiantou que apesar de ter tomado gosto pelos bastidores da notícia jamais se arriscaria como o filho de Mia Farrow e Woody Allen. “Não gostaria de fazer as mesmas ligações que ele faz…”, explicou.

Já sobre as polêmicas em torno das “fake news”, Radcliffe lembrou no bate papo com o “Post” que elas existem desde muito antes da ascensão de Donald Trump à  presidência dos Estados Unidos, e sugeriu que a melhor forma de combatê-las é investindo mais na busca sobre a realidade dos fatos. “No caso das [notícias] menos polêmicas, eu até topo investigá-las se o pessoal da ‘New Yorker’ quiser”, brincou o astro. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter