Publicidade
Agatha se consagrou como a malvada Josiane em ‘A Dona do Pedaço’ / Crédito: Instagram

Em ‘A Dona do Pedaço’, Agatha Moreira deu vida a Josiane, uma vilã que já entrou para a lista das mais malvadas de todos os tempos. Apesar de toda a energia e popularidade da mau caráter, a atriz revela que uma personagem como essa é o sonho de qualquer ator. “Acredito que papeis desafiadores como esse é o sonho de qualquer ator. Quanto maior o desafio, mais gostoso pra gente”, revela.

Aos 27 anos, a carioca namora Rodrigo Simas há pouco mais de um ano. O casal, que se conhece desde ‘Malhação’, só começou a ‘se conhecer melhor’ nos bastidores de ‘Orgulho e Paixão’ (2018). “Costumo dizer que, no início, era esquisito, não entendia por que estava beijando o Rodrigo, e acho que nem ele entendeu. Mas depois fomos aceitando. É aquela coisa: aceita que dói menos”, brinca. Confira a nosso papo com Agatha!

Glamurama: Você acabou de interpretar Josiane, uma personagem que, com certeza, vai entrar pra galeria as piores vilãs das novelas, ao lado de ícones como Nazaré Tedesco e Odete Roitman. Como foi interpretar uma psicopata?
Agatha Moreira: Foi muito legal, sempre tive vontade de fazer uma personagem assim, não posso negar. Acredito que papeis desafiadores como esse é o sonho de qualquer ator. Quanto maior o desafio, mais gostoso pra gente.

G: Qual o momento mais marcante de Josiane na sua opinião?
AM: As pessoas costumam perguntar isso achando que vou falar sobre as cenas de ação, ou quando ela matou alguns personagens, mas essas cenas todas foram muito tranquilas, já que são bem técnicas e você não se envolve tanto emocionalmente. Na verdade, a cena que mais me marcou foi uma que envolve bastante emoção, que é quando a Josiane expulsa a Maria da Paz de casa. É muito forte uma filha fazer isso com a mãe que sempre se dedicou tanto a ela. Na hora da cena, me segurei, mas assim que acabou, desabei e fui direto abraçar a Juliana.

G: Foi difícil se livrar da energia pesada da personagem?
AM: Nunca teve esse peso pra mim. A Josiane exigia muito da minha energia, mas por diferentes fatores. Ela era uma personagem de muita visibilidade, as pessoas estavam o tempo inteiro comentando sobre ela com um sentimento de ódio. No fim das contas, o peso que a Josiane tinha para mim era físico, por ser muito exaustiva em cena. Eu precisava estar 100% presente e todas as cenas exigiam demais de mim porque ela estava sempre brigando com alguém ou tramando algo. Sem contar que a Josiane era uma mulher ligada nos 220, e eu não sou assim. Sou calma, tranquila.

https://www.instagram.com/p/Boh_mq7h9f6/

G: Quais são os planos agora? Tem outra novela ou filme em vista?
AM: Por enquanto não quero pensar em pensar em nada, ficar de boa. Pelo menos nesse fim de ano. Preciso viajar, sem ter preocupações. Um novo projeto acaba gerando ansiedade, eu fico pensando só sobre isso e não é o que eu quero nesse momento.

G: E conta pra gente, você tem algum ritual de final de ano?
AM: Na real, não. Eu só converso com Deus, com a natureza. Fecho os olhos e emano energias boas para o universo. Isso é o mais importante.

G: Como é o namoro com Rodrigo?
AM: Nosso namoro envolve muita parceria, muito amor, muita cumplicidade. Costumo falar que no início era esquisito, não entendia por que eu estava beijando o Rodrigo, e acho que nem ele entendeu. Mas depois fomos aceitando. É aquela coisa: aceita que dói menos. Com o tempo, entendemos que queríamos estar juntos e precisamos nos assumir. Não necessariamente para os outros, mas para nós mesmos. E é muito bom estar com uma pessoa que você já conhece. Você não vende o seu peixe errado, sabe? Não tem como enganar.

https://www.instagram.com/p/B5jLqLEJZwc/

G: Pensa em casar e ter filhos?
AM: Não pensamos nisso agora. Nem em casamento, nem em filhos. Acho que sempre existe essa pressão em cima de um casal. Por enquanto, queremos aproveitar a vida sem essas preocupações.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter