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Foto: Chris Jackson/Getty Images

Além do título não oficial de filho favorito de Elizabeth II, o príncipe Andrew conseguiu manter um outro dentre todos aqueles que perdeu depois de sua humilhante “demissão” da família real do Reino Unido por causa de seu envolvimento no escândalo Jeffrey Epstein: o de vice-almirante da Marinha Real Britânica. E o motivo para deixá-lo apenas com essa designação honrosa tem a ver, basicamente, com seus serviços para o ramo naval das Forças Armadas de Sua Majestade, principalmente durante a Guerra das Malvinas, que durou pouco mais de dois meses em 1982.

Durante o conflito pelo arquipélago britânico ultramarino com a Argentina, que o reclamava como seu, Andrew atuou como piloto de helicóptero. Depois do fim da guerra, com vitória para os britânicos, ele chegou a receber de sua mãe uma honraria pela atuação. Andrew atuou durante 22 anos na Marinha Real Britânica, e dentre todos os membros seniores da realeza de seu país, o pai das princesa Eugenie e Beatrice é o que mais foi condecorado ao longo da carreira militar.

Aliás, alguém supostamente próximo do ex-membro da família real, cuja fortuna não é tão grande quanto muitos pensam, disse ao “The Mirror” nesse fim de semana que Andrew tem se sentido péssimo atualmente, não apenas porque deixou de ser uma alteza, mas também porque o acordo fora dos tribunais com a advogada americana Virginia Giuffre – que o acusava de tê-la abusado sexualmente quando ela era menor de idade em uma propriedade de Jeffrey Epstein – teria lhe custado US$ 12 milhões (R$ 61,9 milhões) e praticamente o deixou “quebrado”, segundo a fonte anônima ouvida pelo tabloide britânico.

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