Publicidade
a
Jean Wyllys vai relatar o projeto que define as famílias do século 21, um contraponto ao projeto conservador que tramita na Câmara || Crédito: Facebook

O ano vai começar conturbado com a definição do afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em fevereiro, e os novos trâmites do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas, além disso, há mais polêmica à vista. Os parlamentares mais progressistas vão pressionar para que Cunha coloque em pauta a votação do projeto batizado de “Estatuto das Famílias do Século 21”, de autoria do deputado e ex-ministro Orlando Silva (PC do B-SP).

O projeto tem apenas três artigos e prevê que “são reconhecidas como famílias todas as formas de união entre duas ou mais pessoas que para este fim se constituam e que se baseiem no amor, na socioafetividade, independentemente de consanguinidade, gênero, orientação sexual, nacionalidade, credo ou raça, incluindo seus filhos ou pessoas que assim sejam consideradas”. E cabe ao poder público reconhecer formalmente essas constituições familiares e lhes garantir os direitos básicos previstos na Constituição.

O relator do texto é o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual assumido e parlamentar extremamente atuante. Um dos mais brigões e contestadores do poder de Eduardo Cunha.

*

O projeto é um claro contraponto ao Estatuto da Família, que começou a tramitar em 2013 e conta com o apoio de parlamentares conservadores, da bancada evangélica e parte de católicos. Por esse projeto, “define-se entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”.

Deputados do PSOL e do PT protocolaram recurso à Mesa Diretora da Câmara, em novembro, para que este texto polêmico seja votado em plenário antes de ser enviado ao Senado. O embate promete esquentar ainda mais 2016. (Por Malu Delgado)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter