Publicidade
Chris Rock
Foto: Reprodução/David Shankbone

E não é que ser estapeado por Will Smith no último domingo (27), em plena transmissão da cerimônia do Oscar, acabou fazendo um bem para Chris Rock? Prestes a lançar sua próxima turnê pelos Estados Unidos, intitulada “Ego Death” (“Morte do Ego”), o comediante viu a demanda por ingressos de sua nova empreitada profissional nas estradas explodir nas últimas 48 horas, o que só pode ser explicado pela violência que o apresentador da premiação sofreu de Smith.

Rock tem shows agendados a partir de 2 de abril e até o fim do ano em várias cidades americanas, e em alguns casos a alta procura pelas entradas dessas performances dele fizeram seus preços saltarem de US$ 46 (R$ 219,74) por assento para US$ 341 (R$ 1.629). E apesar disso estão sendo vendidas aos montes e se esgotando rapidamente.

Rock ainda não se pronunciou sobre o tapa que levou de Smith depois de fazer uma piada sobre a cabeça raspada da mulher do astro, Jada Pinkett Smith, em seu monólogo de abertura do Oscar de domingo passado. Mas, segundo o “New York Post”, ele não sabia que a atriz sofria de alopecia areata, uma doença inflamatória que causa a queda dos cabelos.

Ainda de acordo com o jornal, Rock respondeu com um “Nem pensar!” quando foi questionado se queria prestar queixa contra o vencedor da estatueta de Melhor Ator por “King Richard: Criando Campeãs”.

Já Smith, que acabou transformando a melhor noite de sua carreira em seu pior momento na frente das câmeras, postou em suas redes sociais nessa segunda-feira um pedido de desculpas público a Rock.

A última turnê de Chris Rock lhe rendeu US$ 40 milhões (R$ 191,1 milhões) e foi a mais bem-sucedida do rei do riso em termos financeiros. E a aposta de todo mundo é que “Ego Death” poderá superar essa cifra, principalmente se incluir alguma menção ao tapa no Oscar. O comediante segue a linha “edge” de humor, aquela na qual as piadas mais engraçadas também costumam ser as mais polêmicas. Tem vingança melhor?

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter