É com a festança de abertura da loja Staff Store na Haddock Lobo, nesta terça-feira, que a Diesel dá mais um grande passo no Brasil: a sociedade inédita entre Renzo Rosso, dono da marca no mundo, e Esber Hajli, responsável pelo selo no Brasil. Glamurama bateu um papo com o brasileiro antes do agito de logo mais à noite. Confira.
O que podemos esperar da nova loja?
Além dos produtos ganharem maior visibilidade, todas as linhas da marca passam a ser vendidas no Brasil. Isso inclui acessórios, a Diesel Kids e, claro, a nova linha Diesel Black Gold, desfilada em Nova York. Assim como acontecia com o jeans, que já chegava por aqui simultaneamente com a Europa, passamos a ter todas as outras linhas sem atraso.
Como surgiram as negociações dessa sociedade?
Esse é um caso inédito. É uma história de paixão que começou há muito tempo. Renzo reconhece a importância do país e apostou em nossa estratégia e posicionamento. E sempre tivemos uma grande afinidade pessoal e profissional.
Quais as marcas que a Diesel passa a representar no país?
Inicialmente, a DSquared², a linha superpremium Diesel Denim Gallery e a Maison Martin Margiela. No próximo ano teremos Sophia Kokosalaki e Viktor & Rolf.
Essa sociedade vai influenciar nas campanhas?
Não. Elas são criadas na Itália “in house”. O que acontece é que nossas idéias, assim como as de outros “key countries”, são apresentadas numa convenção mundial que ocorre duas vezes ao ano, e que podem, de alguma maneira, interferir na criação sempre irreverente da marca.
A Diesel poderá, algum dia, desfilar no Brasil?
Não. É uma política da matriz italiana. O foco é a Semana de Moda de Nova York. Adaptações e suas conseqüências são abolidas na Diesel, que tem identidade própria.