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O Paço das Artes, em São Paulo, vai receber, pela primeira vez no Brasil, uma série de desenhos de Francis Bacon, intitulada “Italian Drawings”. As obras, produzidas nos anos 80, já foram motivo de polêmica no meio artístico. Isto porque Bacon as deu de presente a um namorado – secreto – na época, o italiano Cristiano Lovatelli-Ravarino, que as guardou por cerca de 20 anos. Quando Ravarino quis levá-las a público, a legitimidade das obras foi questionada. Hoje, para sorte da turma artsy, os desenhos que trafegam por temáticas antigas de Bacon como eclesiásticos, crucificação e retratos de amigos, são já legitimados e abrem para o público no dia 16 de julho, com patrocínio da Sky.

Em tempo: Francis Bacon nasceu na Irlanda, em 1909 e morreu em Madri, aos 82 anos, no ano de 1992. Com uma infância difícil, de criança asmática, e em constante conflito com o pai por conta de sua homossexualidade, Bacon sempre trouxe para a sua arte fantasias masoquistas, pedofilia, violência, críticas à igreja e escatologia. O tríptico “Três estudos de Lucian Freud”, obra  de 1969, está na lista das 10 obras mais caras do mundo que já foram a leilão, arrematada em novembro de 2013, por US$ 142,4 milhões em leilão da Chritie’s, em Nova York.

 

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