Glamurama foi conferir, no finzinho da manhã deste sábado, o lançamento do livro “A Mulher de Vermelho e Branco”, de Contardo Calligaris, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Em meio a um autógrafo e outro, o psicanalista e colunista da "Folha de S. Paulo" conversou com a gente sobre o novo romance.
* “Todos me perguntam se meus textos ficcionais são autobiográficos. Posso dizer que sim e que não. Claro que falo de personagens e acontecimentos da minha própria vida, mas criar uma ficção me dá liberdade para mudar tudo, é mais livre”, contou.
* Entre as passagens do livro, Contardo cita algumas que fizeram parte da vida real dele, como a que dá título ao livro. “Tive uma paciente que só se vestia de vermelho e branco, mas não foi em Nova York como no livro.” Contardo ainda brinca sobre a relação dele com o terapeuta Carlo Antonini, personagem principal do livro, que, assim como ele, nasceu na Itália e viveu em Paris e Nova York. “Se ele é meu alter ego? Não, acho que eu sou mais o alter ego dele”, diz, rindo.
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