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Philip Green || Créditos: Reprodução
Philip Green || Créditos: Reprodução

Um dos homens mais ricos do Reino Unido e bambambã da moda com bffs como Kate Moss e Simon Cowell, o poderoso Philip Green se tornou réu pela primeira vez nos Estados Unidos nessa sexta-feira sob quatro acusações, incluindo ter apalpado as nádegas e ter assediado verbalmente uma instrutora de ioga do Canyon Ranch, um famoso spa de luxo localizado em Tucson, no estado americano do Arizona. A profissional em questão se chama Katie Surridge, e os crimes sexuais teriam ocorrido no começo do ano, mesma época em que o jornal britânico “The Telegraph” publicou uma matéria bombástica sobre o assunto.

Green tem um château de US$ 3 milhões (R$ 11,8 milhões) nos arredores de Tucson há pelo menos dez anos, e sempre viajou pra lá com frequência. Segundo as autoridades americanas que investigaram o caso, o bilionário foi até o hotspot de wellness que inclusive é bastante frequentado por celebs de Hollywood exclusivamente para se submeter a uma sessão de exercícios com Surridge, durante a qual a tocou indevidamente e a assediou em vários momentos, apesar de ter sido avisado para parar.

Em uma nota à imprensa, Green – que é dono do conglomerado de varejo Arcadia Group, que controla marcas como Topshop, Topman e Miss Selfridge, e foi nomeado cavaleiro pela rainha Elizabeth II em 2006 – negou as acusações e aproveitou para lembrar que todas são categorias menores de contravenção nos EUA. Ainda assim, ele corre o risco de ser condenado a até 30 dias de prisão e de pagar uma multa de US$ 500 (R$ 1.962) por cada uma. A soma nem de longe ameaça a fortuna dele, que é estimada em US$ 3,4 bilhões (R$ 13,3 bilhões).

No passado recente, Green foi acusado de coisas parecidas, mas até então não tinha entrado na mira da justiça, seja a de seu país ou a de outros. O fato de que Surridge o denunciou, no entanto, pode influenciar a Scotland Yard (a polícia britânica) a tentar tirar muitos esqueletos do armário do homem que já viu seu nome envolvido em várias polêmicas, de sonegação fiscal a envolvimento em trabalho escravo, e que já está sendo tratado pela mídia britânica como “o Harvey Weinstein do Reino Unido”. (Por Anderson Antunes)

Katie Surridge || Créditos: Reprodução

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