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Doris Day com um de seus pets, em foto dos anos 1970 || Créditos: Reprodução
Doris Day com um de seus pets, em foto dos anos 1970 || Créditos: Reprodução

A morte de Doris Day nessa segunda-feira, anunciada pela fundação pró-bichos que a lendária atriz mantinha há anos com recursos próprios, pode desencadear uma das maiores doações filantrópicas feitas por celebridades dos últimos tempos em razão de a estrela hollywoodiana de 97 anos não ter herdeiros diretos, lembrando que o único filho dela, o músico Terry Melcher, que partiu dessa para uma melhor em 2004.

Dona de uma fortuna estimada em US$ 200 milhões (R$ 799 milhões), que juntou principalmente graças à uma indenização que recebeu dos administradores do espólio de seu terceiro marido e o pai de Terry, o produtor Martin Melcher, que morreu em 1968, Day – que mantinha vários pets na casa onde morou até o fim da vida, na região de Carmel Valley da Califórnia -, teria declarado aos mais próximos não faz muito tempo que pretendia deixar todo o dinheiro para a Doris Day Animal Foundation (DDAF), que criou em 1978 para atuar na luta contra maus-tratos e a extinção de vários animais.

Caso isso se confirme, a artista de voz afinada e protagonista de clássicos do cinema como “Romance em Alto-Mar”, “Ardida Como Pimenta” e “O Homem Que Sabia Demais” entrará para a história não somente pelo extenso currículo de grandes trabalhos que fez na telona mas também pela generosidade sem precedentes entre seus pares. (Por Anderson Antunes)

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