Publicidade

Ele está ansiosíssimo para ser pai, mas vai ter de rever seus conceitos: fica sempre de mau humor quando tem de acordar cedo. Xiii… Aqui, o ator, apresentador e agora pai da filha de Sabrina Sato se rasga de amores pela mulher, conta que os dois disputam quem é o mais bagunceiro na casa e que já teve de brigar com o Google para lhe devolver 2 centímetros. Oi?

Por Fernanda Grilo para a Revista J.P 

J.P: O que mais você ouviu depois que soube que seria pai?
Duda Nagle: “Aproveita para dormir” e “seja bem-vindo ao amor incondicional!” Clássicas.

J.P: Já se acostumou com a ideia?
DN: Mais ou menos! No início, tivemos as complicações, Sabrina ficou de repouso absoluto, então foi um choque de realidade. Dizem que mãe é desde sempre e que o pai “vira a chavinha” quando pega o bebê no braço.

J.P: O que vai virar a chavinha em você?
DN: Acho que vou dormir menos (risos), e o foco de atenção vai deixar de estar em mim, para estar nesse serzinho. É clichê, mas isso é muito fascinante.

J.P: Vai ganhar licença-paternidade?
DN: Claro! Será minha prioridade máxima, mas tem de se adaptar, fazer em paralelo. Mas hoje, com a conectividade, conseguimos suprir a distância física em muitas situações e resolver pelo celular.

J.P: Como é para você o amor em tempos de rede social…
DN: “Ah, você não comentou na minha foto” ou “você curtiu, mas não comentou” (risos).

J.P: E uma cena amorosa e engraçada na vida real?
DN: Uma DR! Sabrina e eu discutindo a relação é hilário.

J.P: O que ela faz que você gosta e o que te irrita?
DN: Ela é superespontânea, engraçada sem saber que é engraçada. Me irrita quando ela pensa em voz alta. Por exemplo, ela está no banho e grita, vou até lá e era algo que não precisava me chamar.

J.P: E você, o que faz que ela adora e o que a irrita?
DN: Ela gosta da minha panqueca e quando pego o que tem na geladeira e dou uma incrementada. E não gosta que eu seja bagunceiro. Na verdade, ela é mais bagunceira que eu, mas ela acha que sou mais…

J.P: Quem manda em casa?
DN: Ah, isso depende. Mas, sem querer, a gente tem isso bem definido. Às vezes ela reclama um pouco, mas entende quando estou falando para o nosso bem.

J.P: Como é ser “o namorado de mulher famosa”?
DN: É como namorar qualquer mulher, porém, com holofotes. Brinco que Sabrina não é uma mulher, é um evento. E depois que ela lançou um instituto, não é mais um evento, agora é um instituto.

J.P: Como é ser filho de mãe famosa?
DN: Desde que me entendo por gente minha mãe sempre trabalhou bastante e se manteve presente. Então o que eu quero é poder repetir esse feito.

J.P: E como é ser famoso?
DN: Sou meio 8 ou 80. No início foi bem doido, gostava de passar batido e vi que era algo que não dava para “desligar”.

J.P: Como lida com tanta exposição?
DN: A polêmica não me incomoda. O ruim é quem não se informa e quer opinar. No caso da nossa profissão, não cabe ter medo delas, às vezes fazem parte. A lição é saber lidar.

J.P: Sofre com haters?
DN: O hater está mostrando um problema dele com ele mesmo. Mas existem críticas que são interessantes analisar.

J.P: Qual a maior mentira que já contaram sobre você?
DN: Durante anos, no Google constava que eu tinha 1,74 m. Movi campanhas na internet até corrigirem para 1,76 m. Roubaram meus 2 cm (risos)!

J.P: Mania?
DN: Mexer nos apps do celular. Quando eu acordo já pego o celular para me ajudar a acordar de verdade.

J.P: Vício?
DN: Fazer exercício físico. Se eu fico um dia sem, já fico irritado, não consigo.

J.P: Melhor conselho que já ouviu?
DN: “Corra sempre atrás do sim, porque o não a gente já tem”, da minha mãe.

J.P: Momento de mau humor?
DN: Quando tenho de acordar muito cedo vários dias seguidos.

J.P: O que faz com o seu dinheiro?
DN: Upgrade na minha produtora.

J.P: Do que sente saudade?
DN: De momentos de agenda livre.

J.P: Uma extravagância?
DN: A gastronomia familiar com  um bom churrasco.

J.P: Um talento que ninguém conhece?
DN: Eu como estudante de filosofia.

J.P: Um momento que definiu sua vida.
DN: O momento da fecundação.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter