Como herdeiro de uma fortuna bilionária e casado com uma das mulheres mais bonitas do mundo, a atriz mexicana Salma Hayek, o empresário François-Henri Pinault é visto por muitos como mais um legítimo bon vivant francês. Um grande erro, como mostrou o jornalista Peter Gumbel em um artigo intitulado "O novo rei do luxo", publicado na última edição da revista norte-americana “Fortune”.
* Segundo Gumbel, o francês, principal executivo do grupo PPR, fundado pelo pai dele, é muito mais do que um "cara de sorte": "Ele é um dos principais jogadores no campo das empresas de luxo, ocupando uma posição sem precedentes em um conglomerado que inclui marcas como Gucci e Bottega Veneta. Pinault representa o novo no meio em que trabalha. Está sempre ciente de tudo, além de ser flexível. Algo importante nos dias de hoje".
* Além disso, Gumbel garante que a vida de Pinault não se resume a festas e eventos de moda. Tome-se como exemplo o protesto do qual ele foi alvo no início deste ano.
* Momentos antes do incidente, ele havia participado de uma reunião com sindicatos de funcionários de várias empresas do grupo PPR, na qual comunicou as medidas que iria tomar para enfrentar a crise: cortes de gastos e, possivelmente, demissões. Qual bon vivant teria a coragem de fazer isso?