Publicidade
Jô Soares
Jô Soares || Créditos: Divulgação/TV Globo

Prestes a se despedir da televisão na noite desta sexta-feira, quando o episódio final do “Programa do Jô” irá ao ar, Jô Soares viveu um de seus melhores momentos profissionais em 2002, quando foi tema de uma matéria de página inteira publicada pelo “The New York Times”. Assinada pelo então correspondente do jornal americano no Brasil, Larry Rohter, a matéria descrevia o apresentador da TV Globo como “o homem da renascença do show business
brasileiro”.

“Imaginem David Letterman escrevendo livros que se tornam sucessos de vendas em seus momentos de folga. Ou Jay Leno sendo tão bem sucedido como músico ao ponto de embarcar em uma turnê com a banda de seu programa”, Rohter escreveu, lembrando que na época Jô já tinha no currículo os best-sellers “O Xangô de Baker Street” e “O
Homem que Matou Getúlio Vargas” e também costumava fazer shows em várias cidades brasileiras com os integrantes do Sexteto.

“Ele simplesmente não pode ser contido por apenas um talk-show”, Rohter concluiu. Robert Gottlieb, editor que representa Jô nos Estados Unidos e já trabalhou com Salman Rushdie, Bill Clinton e Bob Dylan, foi ainda mais longe. “Se ele tivesse tempo e disposição, faria tanto sucesso em Hollywood quanto faz no Brasil”, garantiu Gottlieb, que hoje é editor-chefe da Simon & Schuster. Viva o gordo! (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.

Instagram

Twitter