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Tom Hanks e Tim Allen, que dublam os personagens principais do desenho na versão em inglês || Créditos: Reprodução
Tom Hanks e Tim Allen, que dublam os personagens principais do desenho na versão em inglês || Créditos: Reprodução

Em cartaz nas telonas de todo o mundo desde o último dia 21 e elogiadíssimo pela crítica especializada, “Toy Story 4” faturou até agora perto de US$ 291,2 milhões (R$ 1,1 bilhão) nas bilheterias internacionais. Trata-se, é claro, de uma arrecadação de respeito, mas está bem abaixo dos US$ 400 milhões (R$ 1,5 bilhão) a Disney esperava ter vendido em ingressos a essa altura com o quarto episódio da franquia de desenhos animados lançada por sua filial Pixar em 1995. Com um elenco de dubladores que inclui os astros Tom Hanks e Tim Allen na versão original em inglês, ambos presentes nos três filmes anteriores sobre as aventuras de Woody (Hanks) e Buzz Lightyear (Allen), “Toy Story 4” consumiu US$ 200 milhões (R$ 766 milhões) para ser produzido.

Superproduções dessa magnitude, caso não não devolvam em seus primeiros dez dias de exibição pelo menos o dobro do que custaram, podem ser consideradas como “semi-fracassos” em Hollywood, tamanha é a competição por lá. É que um lucro razoável nem sempre é suficiente nessas situações – é preciso “lacrar”, como fez recentemente “Vingadores: Ultimato”, cada vez mais perto de se tornar o maior arrasa-quarteirão de todos os tempos.

A expectativa é que nesse fim de semana e também no próximo – que precede o feriadão do 4 de julho, o Dia da Independência dos Estados Unidos, durante o qual é tradição ir ao cinema -, “Toy Story 4” mostre finalmente a que veio. De qualquer forma, tanto Hanks quanto Allen já podem se dar satisfeitos com o trabalho pelo qual embolsaram, respectivamente, US$ 15 milhões (R$ 57,4 milhões) e US$ 7 milhões (R$ 26,8 milhões). (Por Anderson Antunes)

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