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Joyce Pascowitch conversa com Carmite Abdo / Crédito: Divulgação

A quarentena tem afastado casais que não vivem juntos e não conseguem mais se ver com a frequência de antes. Em tempos de auto isolamento, como fazer com os relacionamentos? E como fica o sexo nesse período? Pensando em todas essas questões que afligem diversas pessoas pelo mundo, Joyce Pascowitch conversou com a sexóloga Dra. Carmita Abdo, que trouxe luz ao tema.

Nessa fase, Carmita endossa que o sexo virtual, com troca de mensagens picantes, pode ser a solução para muitos casais que não estão juntos. “Se não tivéssemos essa opção virtual, como seria? Seria um confinamento mesmo, com no máximo conversas por telefone. O sexo virtual é uma situação necessária. O visual é muito importante, principalmente para os homens, mas tem um risco. O visual que você pode acessar remotamente às vezes é tão perfeito, tão bonito e espetacular, que aquela pessoa com quem de fato você tem um relacionamento talvez não consiga estar à altura”, alerta Carmita.

Para os casais que vivem juntos, a dica da sexóloga para manter o interesse no parceiro é não relaxar. Mesmo em casa, procure se arrumar e levantar a autoestima. Sobre esse assunto, ela recomenda : “Não tem nada que corte mais o tesão do que acordar e encarar o dia inteiro aquela criatura de pijama ou descabelada. Recomendo que abra mão dessa tranquilidade porque tem alguém ali do seu lado que está te observando e comparando com o que vê na televisão, internet”.

Outra dica é não ficar sempre no mesmo ambiente que o parceiro. Em casa, procure trabalhar em ambientes separados para que cada um tenha sua privacidade e suas ocupações. Sobre o sexo em si. Para quem divide a mesma casa, a situação é mais favorável. “Casais que moram juntos podem usufruir de um sexo mais próximo desde que ambos estejam saudáveis, coisa que não conseguimos garantir o tempo todo. Hoje está tudo bem, amanhã pode começar a surgir os sintomas. Mas para os casais que dividem a mesma casa, o sexo pode acontecer”, explica.

Já para namorados, caso se encontrem, a recomendação é bem diferente. “Não pode beijo no rosto, beijo na boca, além de ter que evitar qualquer contato com secreções. Sabemos que o vírus está na saliva, por exemplo. E ainda não sabemos se ele fica na secreção vaginal ou no esperma. Foi comprovado, no entanto, que o vírus sobrevive nas fezes, o que impossibilita práticas anais”, abre o jogo.

Além disso, a sexóloga reforçou que, nesse tempo de quarentena, alguns comportamentos ficam ainda mais intensos. Se o casal se dá bem, tende a melhorar. Mas se estâ em crise, os conflitos podem se intensificar. A live com o bate-papo completo está disponível no perfil da Joyce Pascowitch e também no nosso perfil do IGTV. Não perca!

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