Publicidade
O 50 United Nations Plaza, em Nova York || Créditos: Reprodução
O 50 United Nations Plaza, em Nova York || Créditos: Reprodução

Os britânicos, que não aguentam mais as notícias ruins sobre o Brexit, estão quase se rebelando por causa da revelação de que o governo do Reino Unido torrou US$ 15,9 milhões (R$ 62,3 milhões) na compra de uma cobertura de quase 560 metros quadrados localizada no 38º andar do luxuoso 50 United Nations Plaza de Nova York, um dos prédios com os apartamentos mais caros de lá no momento e foi projetado por Norman Foster. A desculpa oficial é que a propriedade nas alturas servirá de residência oficial para Antony Phillipson, comissário de comércio e cônsul geral do país na Big Apple. Mas há quem diga que o diplomata não precisa viver em um lugar tão pomposo para defender os interesses de seus compatriotas em terras americanas.

Justiça seja feita, Phillipson não é o único político a causar polêmica por garantir um endereço no 50 United Nations Plaza: em 2015, o embaixador da Nova Zelândia nos Estados Unidos, Gerard van Bohemenm, foi duramente criticado em seu país por ter se mudado para um apê de US$ 8 milhões (R$ 31,3 milhões) no 18º andar do edifício, algo que foi classificado como “completamente fora de contato com a realidade” pela imprensa neozelandesa na época. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter