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Em 1992, um incêndio destruiu boa parte do Castelo de Windsor || Créditos: Reprodução
Em 1992, um incêndio destruiu boa parte do Castelo de Windsor || Créditos: Reprodução

Diretor da empresa inglesa Donald Insall Associates, que atuou nos trabalhos de restauração do Castelo de Windsor depois do trágico incêndio de 1992 que destruiu boa parte da residência oficial favorita da rainha Elizabeth II, Francis Maude já manteve contato com o presidente da França Emmanuel Macron para conversar sobre a possibilidade de assumir a reconstrução da Notre-Dame de Paris, que também foi quase que totalmente destruída pelas chamas na última segunda-feira e levará anos para voltar a ser o que era até recentemente.

A Donald Insall, que foi fundada pelo arquiteto britânico que lhe dá nome, é considerada a maior especialista nesse tipo de obra em todo o mundo, e também presta serviços de manutenção para vários pontos turísticos famosos e centenários do Reino Unido, como a Torre de Londres e o Palácio de Wesminster, este último alvo de vários incêndios ao longo dos séculos, criminosos e acidentais, que até hoje demandam cuidados especiais.

Reerguer a Notre-Dame custará mais de R$ 1 bilhão || Créditos: Reprodução

No caso da catedral parisiense, ainda não há uma estimativa oficial sobre o custo de restaurá-la, mas as cifras citadas até agora giram em torno de € 300 milhões (R$ 1,33 bilhão), lembrando que quase € 1 bilhão (R$ 4,4 bilhões) já foram levantados para esse fim graças às doações feitas por bilionários da França e de outros lugares, como a brasileira Lily Safra. A propósito, cerca de £ 36,5 milhões (R$ 186,5 milhões) foram usados para reerguer o Castelo de Windsor, dos quais 70% foram bancados pela própria rainha. (Por Anderson Antunes)

Elizabeth II bancou a maior parte dos custos de restauração da residência oficial || Créditos: Reprodução

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