Publicidade
Olivia Colman, que viverá Elizabeth II na nova fase da série || Créditos: Reprodução
Olivia Colman, que viverá Elizabeth II na nova fase da série || Créditos: Reprodução

Produzida ao custo recorde de US$ 125 milhões (R$ 521,4 milhões), a terceira temporada de “The Crown” – cujo lançamento pela Netflix deve acontecer no dia 17 de novembro – tem outro grande diferencial além das cifras vultuosas que consumiu para sair do papel: pela primeira vez desde a estreia da série sobre o reinado da rainha Elizabeth II, em 2016, assessores palacianos da monarca tiveram acesso aos dez capítulos que compõem essa nova fase antes de todo mundo.

De acordo com o criador de “The Crown”, Peter Morgan, o objetivo por trás da concessão desse privilégio foi simplesmente deixar esses “royals insiders” a par das polêmicas que serão abordadas daqui pra frente pelos roteiristas da atração, que dessa vez irá mostrar os filhos da rainha como adolescentes e também trará detalhes sobre algumas das encrencas políticas nas quais a chefe de estado britânica se envolveu diretamente nos anos 1960.

De maneira alguma o estafe que cuida da imagem dos Windsors teve poder de veto sobre qualquer coisa, mas em entrevistas Morgan tem dado a entender que talvez alguns esqueletos escondidos nos armários da família real mais famosa do mundo poderão “ressuscitar”… Desta vez com Olivia Colman no papel de Elizabeth II, “The Crown” é um caso raro de produção de época que foca em um personagem histórico ainda vivo, portanto todo cuidado é pouco. (Por Anderson Antunes)

*

Abaixo, um dos teasers da nova temporada de “The Crown”, que a Netflix divulgou na semana passada:

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter