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Robert Pattinson || Créditos: Reprodução
Robert Pattinson || Créditos: Reprodução

Robert Pattinson bancou o “sincerão” em uma entrevista que deu para a última edição do “The Observer”, o caderno de domingo do jornal “The Guardian”, do Reino Unido. Ao falar sobre seu último trabalho na telona, que está sendo descrito como o filme mais importante de sua carreira até agora (em termos culturais, que fique claro), o ator de 33 anos escalado em junho para ser o novo Batman foi logo dizendo que ainda não aprendeu a atuar. “Eu morro de medo em todos os longas que faço”, confessou o Edward Cullen da saga “Crepúsculo”. Como qualquer bom britânico, Pattinson disse ainda que é um “catastrofista” – ou seja, uma pessoa que sempre espera o pior resultado em tudo que faz – o que acredita ser até bom. “Como sempre estou preparado para o cenário menos animador, quando isso de fato acontece eu fico tipo, ‘Ah, já tava prevendo que iria ser assim!'”, contou ele.

Mas, pelo menos por enquanto, o galã está se dando muito bem. Alçado à fama em 2005 como o Cedric Diggory de “Harry Potter e o Cálice de Fogo”, e consagrado como o vampiro dos filmes baseados nos romances açucarados de Stephenie Meyer, lançados entre 2008 e 2012, sendo que todas essas produções também lhe renderam muito dinheiro, Pattinson tem dado preferência aos projetos mais independentes de uns tempos pra cá e está em cartaz nos cinemas do hemisfério norte desde outubro com o drama psicológico “The Lighthouse”, dirigido por Robert Eggers, no qual divide os créditos com Willem Dafoe. A fita, que tem produção do brasileiro Rodrigo Teixeira, foi elogiadíssima pela crítica especializada e já figurou em várias listas com os melhores filmes de 2019. (Por Anderson Antunes)

Pattinson e Willem Dafoe em cena de “The Lighthouse” || Créditos: Reprodução

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