Publicidade
Ronald Perelman || Créditos: Reprodução
Ronald Perelman || Créditos: Reprodução

Ronald Perelman segue firme e forte com seu plano de reduzir ao máximo possível seus bens materiais. Um dos homens mais ricos do mundo, com fortuna estimada em US$ 6 bilhões (R$ 33,7 bilhões), o bilionário americano de 77 anos, que construiu sua fortuna em Wall Street, decidiu meses atrás que está na hora de se aposentar e curtir um pouco a vida, e também achou que o momento era apropriado para dividir a herança.

Casado cinco vezes e pai de sete filhos, o ex da atriz Ellen Barkin (sua quarta mulher) e atual da psiquiatra Anna Chapman (mãe de dois de seus herdeiros), começou a vender quadros e afins de arte em agosto, e de lá pra cá já levantou mais de US$ 350 milhões (R$ 1,97 bilhão) com esses negócios, sempre fechados sem muito alarde e bem longe das casas de leilões.

Dono de várias obras de artistas famosos como Jeff Koons, Mark Rothko, Andy Warhol e Pablo Picasso, Perelman agora quer se desfazer de uma escultura raríssima de Alberto Giacometti que tem há anos e que por acaso também é a mais cara de todas em sua coleção, razão pela qual dessa vez ele achou melhor contratar a Sotheby’s para ajudá-lo na tarefa.

A obra em questão é “Grande femme I”, criada pelo escultor italiano nos anos 1950 e cujo valor foi estimado em no mínimo US$ 90 milhões (R$ 505,8 milhões) por especialistas. É possível, no entanto, que sua eventual venda no martelo supere os US$ 104,3 milhões (R$ 582,2 bilhões) pagos em 2010 pela bilionária Lily Safra por um outro trabalho de Giacometti, até o hoje o mais caro com a assinatura do artista já leiloado. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter