Marília Gabriela nunca tinha ido ao shopping Leblon, no Rio. Sua estréia foi
nessa quarta-feira, dia de lançamento de seu livro “Eu Que Amo Tanto”, versão
literária do relato de mulheres que amam obsessivamente. Glamurama encontrou com
ela na escada rolante e a levou até a Livraria da Travessa. No caminho, um papo
sincero…
Sobre o livro
“Sempre gostei desse tema, o relacionamento
humano. Tenho muitos livros sobre isso. Quando o Jordi (Burch) estava na
Argentina, falei que a gente tinha de fazer algo juntos. Ele falou sobre o amor.
E eu, sobre mulheres que amam demais. Tinha visto o Mada, Movimento das Mulheres
que Amam Demais, pela novela do Manoel Carlos, Mulheres Apaixonadas. A cada
entrevista que fazia, Jordi cuidava dos retratos.
Gabi ama muito?
Eu amo demais e consecutivamente. Sou
aquela que desliga o telefone com os amigos com eu te amo. Sou mais do amor do
que do ódio. O livro retrata mulheres com amores obsessivos. As coisas para mim
se resolvem mais naturalmente. Lógico que tive amores que valiam a pena e
outros que nem valiam tanto assim, mas eu amei. Tive três casamentos incríveis.
As fotos deles estão na minha casa, na parede, estão na minha vida. Os
ex-namorados ficam em uma gaveta.
Como é o livro para os homens
Pedi para o (Antônio)
Fagundes ler o livro. Ele foi o primeiro. Adorou e tanto ele quanto outros que
leram me disseram que vieram às lágrimas. Não sei se eles percebem que a gente
ama desse jeito.
Já fez loucuras por amor?
Já, claro. Quando estava com o
Giane, pegava um avião de qualquer lugar do mundo onde estivesse para
encontrá-lo nas noites de lua cheia. Mas essa loucura é uma extravagância, só
para quem tem um certo nível aquisitivo.
Valeu a pena?
Todos os amores valem a pena até
que acabam. E todos eles acabam.
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