Ghislaine Maxwell bem que tentou, mas suas investidas para tentar anular o julgamento do fim do ano passado que resultou em sua condenação por 5 dos 6 crimes sexuais dos quais era acusada, inclusive o de tráfico sexual de menores de idade, foram desconsideradas por um juiz de Nova York. Maxwell, que teria construído junto com seu ex-namorado Jeffrey Epstein o maior esquema de pirâmide sexual de que se tem notícia, só saberá sua pena no fim de junho. Epstein se suicidou na cadeia em 2019.
O magistrado analisou o pedido elaborado pelos advogados da ex-socialite meses atrás, no qual eles também pediam um novo julgamento para sua cliente. A defesa tentou argumentar nos autos que um dos membros do júri que a condenou tinha comportamento errático, não prestava atenção nos depoimentos das testemunhas ouvidas durante todo o processo judicial e até teria concedido entrevistas para a imprensa americana.
Mas, no fim, o magistrado de NY considerou que não haviam provas suficientes para sustentar essas alegações e negou. Na última sexta-feira, tanto o pedido de anulação quanto o de um novo julgamento foram negados, o que deixou Maxwell sem muitas alternativas daqui pra frente.
Maxwell corre o risco de ficar atrás das grades pelas próximas quatro décadas mas, conforme dizem por aí, ainda teria uma última carta na manga: a lista com os nomes de famosos e poderosos que frequentavam as “festinhas” de Epstein.
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