Publicidade
Beatriz Milhazes: no topo da pirâmide

O burburinho em torno do alto valor arrematado de “O Elefante Azul”, de Beatriz Milhazes, no leilão da Christie’s dessa quarta-feira, deixou Glamurama curioso para saber o que a artista achou do resultado. A obra foi comprada por quase US$ 1,5 milhão, sendo a mais cara da artista já vendida até hoje. Para a artista, “O Elefante” é considerado a pintura mais importante dela do início da década de 2000, quando Beatriz passou a trabalhar com os arabescos e a música. Olha só o que ela contou para a gente:

Você se surpreendeu com o valor por qual a obra foi vendida?
– Tudo é relativo. O mercado coloca um valor, mas é nos leilões que a gente realmente vê o quanto pode valer. É sempre uma surpresa, existe a apreensão porque a gente não sabe como vai ser a recepção. Mas as minhas obras já estão saindo mais ou menos nessa faixa de preço. Esta é a terceira que sai acima de US$ 1 milhão, apesar de ser o meu recorde.

"O Elefante Azul": valor de Beatriz Milhazes só aumenta

Qual é o conceito de “O Elefante”?
– Ela tem uma estrutura musical em sua composição. A grande característica dentro deste contexto são as pautas musicais que eu comecei a trabalhar no início dos anos 2000 e que eu já vinha trabalhando com os arabescos. São elementos musicais específicos que discutem entre si, com ritmos diferentes, cores e formas criando uma geometria musical.

Alguma música específica te inspirou?
– Não, não teve. Foram mais os elementos da música que inspiraram, nenhuma em específico.

A obra foi feita há nove anos. Atualmente, você mudaria algo nela?
– Não, não mudaria nada. Na época, eu já considerava uma obra importante para o grupo e, ao ver novamente, sendo revendida, ela voltando ao leilão e sendo comprada, só reforça a importância dela e mostra para mim que ela já se consolidou no mercado.

Você tem curiosidade de saber na sala de quem estão as suas obras?
– Tenho muita curiosidade. Aliás, a Christie’s não me passou ainda o nome da pessoa. Eu espero que seja um colecionador bem bacana, não é? Eu quero sempre saber até porque, caso eu queira colocá-la em exposição, posso pedir. E essa relação do artista com o dono da obra é importante, porque eu levo para mostras e a obra acaba agregando mais valor, o que é bom para ele também.

Quais são os próximos projetos?
– Estou preparando um grupo de pinturas para expor no Malba, em Buenos Aires, em setembro, e vou retomar um projeto que tinha começado há dois anos e tive que parar. A partir de agosto vou trabalhar com esculturas em Nova York, que acredito que saia no ano que vem.

Beatriz Milhazes: US$ 1,463 milhão no pregão da Christie's

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Especialista defende Meghan Markle após beijo no ar malsucedido na Paris Fashion Week

Durante a Paris Fashion Week, Meghan Markle protagonizou um momento constrangedor ao tentar trocar um “beijo no ar” com o designer Pier Paolo Piccioli, resultando em um leve choque de cabeças. A especialista em linguagem corporal Judi James defendeu a duquesa, afirmando que o erro partiu de Piccioli, que se aproximou demais e usava óculos escuros, dificultando a leitura dos sinais não verbais. Segundo James, Meghan reagiu com elegância e autocontrole, evitando contato excessivo. O episódio mostra como cada gesto da duquesa segue sendo amplamente analisado sob os holofotes da mídia internacional.

Instagram

Twitter