Na última segunda-feira, 16, aconteceu a estreia mundial de F1: The Movie em Nova York. Estrelado por Brad Pitt como Sonny Hayes, um piloto aposentado que volta às corridas, o filme reuniu uma plateia estrelada em um tapete vermelho que contou até com nomes do paddock, como Lewis Hamilton, Charles Leclerc e George Russell. A produção, dirigida por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick) e com Pitt como protagonista e produtor, capturou cenas reais de Grandes Prêmios entre 2023 e 2024, elevando ainda mais a expectativa antes do lançamento nos cinemas marcado para o fim desse mês.
Com orçamento estimado em US$ 300 milhões, F1 conta com o apoio essencial de Lewis Hamilton, que além de produtor colaborou com precisão técnica para que o filme fosse autêntico, inclusive enfatizando sons e passagens de curvas reais. A presença de pilotos da temporada de 2023 como personagens e dublês, a gravação durante corridas verdadeiras, e a trilha sonora pulsante do maestro Hans Zimmer confirmam o compromisso do filme com a visceralidade das pistas.
O carisma tranquilo de Pitt foi destacado por críticos como uma versão “Barbie para os pais”, com cenas frenéticas, fotografia imersiva e uma narrativa de superação que ressoa diretamente com a popularidade recente da Fórmula 1. Kosinski utiliza técnicas de filmagem similares às de Top Gun: Maverick, com atenção ao detalhe e velocidade, embora o enredo seja mais tradicional, abordando a redenção de um herói esportivo que encontra um legado no talento de um novato, interpretado por Damson Idris.
A ascensão da Fórmula 1 ao status de fenômeno “pop” tem raízes no sucesso do documentário Drive to Survive, que popularizou esportes de elite no streaming e ampliou o alcance emocional da modalidade. Agora, com F1: The Movie, Hollywood aposta numa proposta cinematográfica para capitalizar esse apelo global, aproveitando a narrativa de drama humano que transcende a velocidade nas pistas.
A tendência de transformar esportes de nicho em eventos culturais massivos reflete a capacidade da Fórmula 1 de integrar personalidades, emoção e espetáculo em um pacote audiovisual global. Com a chegada de um astro hollywoodiano como Pitt, produtores renomados e financiamento de grandes estúdios como Apple e Warner Bros., o cinema fetichiza o universo da F1 para além do circuito, abrindo portas para um engajamento ainda maior do público jovem e diverso.
F1: The Movie será lançado em 27 de junho nos Estados Unidos (e no dia 25 em outros territórios), sincronizado estrategicamente com o fim de semana do Grande Prêmio da Áustria, apostando na energia que só a Fórmula 1 contemporânea oferece. Mais do que tecnologia e velocidade, o filme reafirma que o personagem é o centro — e que, num vilarejo global como o paddock, drama e adrenalina são ingredientes irresistíveis. Se tudo correr conforme previsto, a estreia marcará não apenas a volta de Sonny Hayes às pistas, mas também um novo acelerão na popularidade da categoria. Dentro e fora das telas.
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