Publicidade
Algumas das relíquias do coleção do Tio Jimmy || Créditos: Reprodução
Algumas das relíquias do coleção do Tio Jimmy || Créditos: Reprodução

Os parentes de James Micioni, um americano recluso que morava sozinho em Nova Jersey e morreu meses atrás, aos 97 anos, descobriram um verdadeiro tesouro enquanto mexiam nas coisas deixadas por ele em sua modesta casa no interior do estado americano. Fã de beisebol durante toda a vida, Micioni mantinha em um armário uma coleção com cartões assinados por alguns dos maiores nomes do esporte que, depois de ser analisada por especialistas, foi estimada recentemente em dezenas milhões de dólares.

Entre as raridades, destacam-se seis cartões autografados em 1933 pelo lendário Babe Ruth, talvez o maior astro do beisebol em todos os tempos, sendo que cada um pode valer mais US$ 100 mil (R$ 548,4 mil). Há ainda cartões com os autógrafos de outros grandes do beisebol, como Lou Gehrig (que se aposentou em 1939, aos 36 anos, depois de ser diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, também conhecida como “Doença de Lou Gehrig”), e Jimmie Foxx.

Os sobrinhos e únicos herdeiros de Micioni, que o chamavam de Jimmy, batizaram os achados de “A Coleção do Tio Jimmy” e no momento tratam com várias casas de leilão sobre a possibilidade de vender tudo no martelo – Christie’s e Sotheby’s estão no páreo. Nos Estados Unidos, cartões raros de beisebol são quase uma commodity, e um desses datado de 1909 e contendo a assinatura de Honus Wagner foi leiloado em 2016 por nada menos que US$ 3,12 milhões (R$ 17,1 milhões). (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter