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Kate Middleton
Tom Soper Photography, CC BY 2.0 , via Wikimedia Commons

O aguardado novo livro de Tina Brown, no qual a jornalista trata da família real do Reino Unido e que está chegando às livrarias do hemisfério norte, credita a uma única pessoa o fato de que a realeza do país não “desapareceu” na última década e também a possibilidade de que seu futuro seja menos cinzento do que aquele pintado por alguns experts em sangues-azuis: Kate Middleton.

De acordo com a autora de “The Palace Papers: Inside the House of Windsor – the Truth and the Turmoil” (“Os Papéis do Palácio: Por Dentro da Casa Real de Windsor – A Verdade e as Polêmicas”, em tradução livre), os Windsors devem agradecer à mulher do príncipe William por sua não extinção mesmo diante de todos os escândalos que protagonizaram nos últimos anos.

Do #Megxit ao #EpsteinGate, que custou ao príncipe Andrew seu título nobiliárquico de Alteza Real e todos os benefícios, inclusive financeiros, que este carrega, passando pelos mais recentes, os plebeus britânicos, australianos e canadenses só não desistiram de sua monarquia parlamentarista porque querem muito ver a duquesa de Cambridge se tornando rainha consorte, segundo Brown.

Dona de uma biografia imaculada, sem derrapadas significantivas para ser classificada como “fio desencapado” ou “notas 10” em excesso para carregar a pecha de “sem sal”, a de Middleton, cujo marido é o número dois na linha de sucessão ao trono britânico, parece ter sido construída de propósito bem lá atrás para a vida que ela leva hoje, na qual sorrir e ser simpática são suas maiores obrigações.

O curioso é que há quem diga, ainda de acordo com Brown, que muitos de seus parentes “royals” a consideram um tanto quanto “boring” (“entediante”), justo uma das características de Elizabeth II que mais é citada para explicar suas mais de sete décadas no emprego que pretende largar somente quando der seu último suspiro.

Também curiosamente, Sua Majestade tem entre seus hábitos mais conhecidos o de sempre pedir aos seus assessores que jamais a posicionem em uma mesa de jantar ao lado de algum picolé de chuchu. E caso a monarca sinta que caiu numa encruzilhada dessas, seu sinal será dado a eles: a chefe da Casa Real de Windsor vai mencionar, em voz alta, alguma palavra previamente combinada com a turma.

Durante muito tempo antes desse “truque” ser descoberto, a favorita de Elizabeth II era “abacaxi” – o que, convenhamos, não deve ser fácil de ser citado em uma conversa com outro chefe de estado, por exemplo. Consta, aliás, que a chefe de estado há mais tempo no cargo era boa de papo com a princesa Diana, mãe de William, que morreu em 1997 e por pouco quase não levou a Coroa consigo.

Elizabeth II considerava a então mulher de seu primogênito, o príncipe Charles, nos primeiros anos de convivência das duas, como “intrigante”, mas nunca a viu como uma ameaça, tanto que foi sua a decisão de mostrar a porta da rua para Lady Di quando ficou claro que a falecida ex-Alteza Real não nasceu para reinar. É que Diana queria ser feliz, já Kate quer apenas ser rainha.

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