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Fernanda Montenegro, no ar na Globo na série “Doce de Mãe”, projeto que a fez ganhar um Emmy, não gosta quando colocam o teatro em um patamar superior ao da TV. “Estreei nos palcos em 1950. Em 1951, na televisão. Não quero dizer que sou de teatro e por isso estou numa redoma. Toda forma de amor vale a pena. A TV te ajuda a não se estruturar apenas de uma maneira acadêmica, dura.”
* E como é para uma senhora de 84 anos aguentar a rotina de gravações? “Nesse programa existe um companheirismo no gosto pela atuação, feita de uma maneira não histriônica ou emblemática ou de anedota. Isso imanta de dignidade esse trabalho. É uma comédia de costume, algo que minha geração conheceu muito, herança do teatro. Me faz voltar a minha mais tenra infância profissional. Mostra o lado da falência humana, o combate diário de uma família sobre como envelhecer bem. A não ser que exista alguma anomalia, todos se preocupam com a mãe, mas às vezes há dificuldades de socorrê-la ou coabitar novamente.”
* Fernanda se preocupa com a solidão? “Medo de ficar sozinha na vida? Tenho. Não quero. Nunca se sabe o dia e a hora. Mas são tantos personagens que nos alimentam e vão nos jogando pra frente… Isso nos defende da solidão. Cria-se uma galeria dentro de você. Devo ter feito uns 400 teleteatros. Não estou mais sozinha. Mas mesmo assim, fisicamente, não quero solidão.”

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