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Fernanda Torres anda preocupada com o Brasil. “Este ano passou rápido, mas foi muito pesado. Não estou dando conta, tendo tempo para refletir. E o ócio criativo é algo que amo ter. A gente se agarra sempre a alguma coisa. Todo mundo fala que os próximos serão anos certamente difíceis. Seca sem precedente, crise na energia… Anos duros, ao que parece. Como a gente vem vindo de uma época de acerto do real, bonança financeira, estranha essa situação. Estou relembrando minha juventude, aquele tempo em que a gente tinha que caçar boi no laço. Enfrentamos coisas tão duras. Apenas rezo para passar. Não sou pessimista nem otimista. A gente vive e pronto.”

Extremos extremados

A atriz não quer se posicionar nesse segundo turno das eleições para presidente. “Deu uma dividida grande, e quem tem certeza do seu voto defende muito seu candidato. Se for o outro, será uma desgraça. Eu não consigo… Não sei quem vai vencer. Não tenho ideia, mas tenho assistido aos debates… Impressionante. Cada vez que vejo eles, penso se vão de novo um dizer na cara do outro os maiores desaforos e se vão aguentar a pressão. Estou tentando evitar entrar em qualquer lado. Ah, se for o outro vai ser o fim da picada? São dois extremos muito extremados e isso eu não acho bom.”

Será que sou eu? 

Por enquanto, ela planeja os próximos passos… Da carreira. “Quero voltar a fazer ‘A Casa dos Budas Ditosos’, até como uma homenagem ao João Ubaldo Ribeiro. Devo dar uma rodada com a peça em dezembro. Aí férias em janeiro e em fevereiro a gente começa a gravar a última temporada de ‘Tapas e Beijos’ na Globo. No segundo semestre, devo fazer mais uma turnê do espetáculo. E tenho outros projetos.” Na literatura também? “Sim, fico ali, sempre escrevendo.” Sobre o comentário de que algum personagem vai morrer na série, ela brinca: “Ah, é? Não sabia. Será que sou eu? Espero que não. Vou perguntar lá para os meus amigos [do elenco]: quem aí vai morrer pra fazer novela?” (por Michelle Licory)

 

 

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