Publicidade
Kylie Jenner || Créditos: Reprodução
Kylie Jenner || Créditos: Reprodução

Estaria o império de cosméticos de Kylie Jenner a caminho da ruína? Dona da Kylie Cosmetics, que nasceu no fim de 2016 e desde então faturou em média US$ 360 milhões (R$ 1,36 bilhão) por ano, a caçula e única bilionária do clã Jenner/Kardashian tem enfrentado um problema sério no que diz respeito ao crescimento até então continuado da companhia: as clientes de primeira viagem dos batons e afins dela não estão repetindo as compras desses itens, algo fundamental para qualquer novo negócio. Para se ter uma ideia do tamanho do pepino, de janeiro a maio de 2019 as vendas da Kylie Cosmetics caíram cerca de 14% no comparativo com o mesmo período do ano passado, mesmo apesar de agora a marca estar disponível em muito mais lojas e sites do que estava doze meses atrás.

Um dos motivos por trás disso seria a nova tabela de preços praticada pela Kylie Cosmetics no mercado, com valores bem maiores do que no passado e que ultimamente não estão muito diferentes daqueles praticados por concorrentes de alto porte, como a Revlon. Nesse caso, a clientela acaba dando preferência aos produtos dessas líderes do segmento de beleza ao invés de se aventurar comprando coisas feitas por uma empresa com bem menos tempo de história.

Mas nem tudo são más notícias, já que circula nos Estados Unidos a informação de que a gigante Coty cogita comprar uma fatia da Kylie Cosmetics, cujo valor de mercado estimado está na casa dos US$ 900 milhões (R$ 3,41 bilhões). Especialistas acreditam que uma eventual entrada de um novo sócio em cena poderia salvar o negócio de Jenner de um futuro excessivamente atrelado a uma única estrela que, assim como todas as outras, uma hora ou outra acaba perdendo um pouco do brilho. (Por Anderson Antunes)

Os produtos da Kylie Cosmetics estão bem mais caros ultimamente || Créditos: Reprodução

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter