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Cristóbal Balenciaga
Reprodução/Twitter

Classificado como “o ano da Balenciaga” pelo “The New York Times”, 2021 foi aquele no qual a maison fundada em 1919 pelo estilista espanhol Cristóbal Balenciaga viu suas receitas dispararem e seu prestígio atingir um nível tão alto como até então nunca havia acontecido. E, a bonança continuou em 2022, quando a grife que pertence ao conglomerado de luxo francês Kering se destacou financeiramente mais uma vez como a que registrou o maior aumento de vendas no primeiro trimestre desse ano – nada menos que 108% a mais na comparação com os primeiros três meses de 2021. Tudo estava indo bem, no entanto, as coisas mudaram.

A essa altura todo mundo já está sabendo que a Balenciaga, cujo diretor-criativo é o georgiano Demna Gvasalia, está no centro de uma polêmica sem precedentes por causa de sua última campanha publicitária, com cliques de crianças segurando ursinhos de pelúcia usando acessórios BDSM. A ação não pegou nada bem e a reação negativa às imagens foi tamanha que fez Kim Kardashian, notória usuária das criações de Gvasalia, repudiá-las publicamente e declarar que está considerando se vai manter ou não sua relação com a gigante da moda.

Mas, como tudo nesses casos de bolas foras corporativos, o da Balenciaga pode ser melhor exemplificado com cifras. É certo que seu faturamento de US$ 2,4 bilhões (R$ 12,7 bilhões) em 2021 sofrerá algum impacto, seja este uma desaceleração abrupta de crescimento ou, no pior dos casos, um recuo. O brand value daquela que forma a trindade com as principais grifes do Kering, junto com a Gucci e a Saint Laurent Paris, hoje em torno de US$ 1 bilhão (R$ 5,3 bilhões), certamente será impactado negativamente. E, talvez a cifra mais impactante de todas diz respeito à fortuna do dono do Kering, o bilionário francês François Pinault, que desde o estouro do escândalo fashion caiu de US$ 40,4 bilhões (R$ 213,7 bilhões) para os atuais US$ 37,1 bilhões (R$ 196,2 bilhões).

Como o imbróglio será resolvido, ninguém sabe. Misturar menores de idade e utensílios eróticos nunca foi uma boa ideia, e, na nossa era uma disparidade dessas pode até mesmo resultar na extinção de uma empresa que cometa tal sacrilégio. Mas, é certo que cabeças rolarão, e a de Gvasalia não é exceção. E, como para todo perdedor sempre há um ganhador, a Miu Miu, parte do império de Miuccia Prada, que de uns para cá estava competindo de igual para igual com a Balenciaga, possivelmente “herdará” muitos clientes da concorrente.

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