Publicidade
Jeff Bezos || Créditos: Getty Images
Jeff Bezos || Créditos: Getty Images

Jeff Bezos continua surpreendendo. Depois de se tornar a pessoa mais rica de todos os tempos em novembro, quando sua fortuna atingiu a marca de impressionantes US$ 100,3 bilhões (R$ 325,1 bilhões), o bilionário quebrou o próprio recorde nesta terça-feira ao ver a cifra saltar para US$ 104,6 bilhões (R$ 339 bilhões) depois da revelação de que a Amazon, da qual ele é o principal acionista, já controla 75% do mercado de assistentes virtuais domésticos nos Estados Unidos. Para efeito de comparação, Bill Gates – hoje o segundo homem mais rico do mundo depois de Bezos – tem estimados US$ 91,9 bilhões (R$ 297,8 bilhões).

Isso significa que Bezos deixou concorrentes de peso como a Apple e a Alphabet (a dona do Google) comendo poeira no próprio território em que atuam, que é o segmento de inovações tecnológicas. Some-se a isso o fato de que a gigante do varejo online planeja aumentar sua presença ao redor do mundo com mais lojas físicas, a exemplo do que fez no ano passado com a compra da rede de supermercados Whole Foods, e o bom humor dos investidores foi às alturas.

Voltando aos “mordomos eletrônicos”, que permitem aos seus donos o controle de funções domésticas por comando de voz, estes representam um nicho que cresce a passos largos no hemisfério norte. A Amazon dispõe de dois modelos do equipamento (o Alexa e o Echo), enquanto a Alphabet investe pesado na popularização de seu Google Home e o Facebook estuda lançar o Jarvis, que por enquanto só existe na casa de Mark Zuckerberg (dublado por Morgan Freeman) em escala industrial. Já a Apple planeja uma versão melhorada do Siri para fazer frente a todos, que por enquanto ainda é um segredo guardado a sete chaves. (Por Anderson Antunes)

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Petição contra Bad Bunny no Super Bowl expõe divisões culturais nos EUA

Petição contra Bad Bunny no Super Bowl expõe divisões culturais nos EUA

A escolha de Bad Bunny para o show do intervalo do Super Bowl LX gerou uma petição com mais de 60 mil assinaturas pedindo sua substituição pelo cantor country George Strait. A polêmica revela divisões culturais nos Estados Unidos e reforça a relevância global do artista porto-riquenho, símbolo de uma nova era do pop multicultural.
Príncipe Andrew renuncia ao uso de títulos reais após novas pressões sobre caso Epstein

Príncipe Andrew renuncia ao uso de títulos reais após novas pressões sobre caso Epstein

O príncipe Andrew renunciou aos títulos reais, incluindo o de duque de York e o tratamento de Sua Alteza Real, com o consentimento do rei Charles III. A decisão ocorre após novas revelações no livro póstumo de Virginia Giuffre sobre o caso Epstein. Embora continue titular legal do ducado, Andrew se afasta de vez da vida pública, e sua ex-esposa, Sarah Ferguson, também deixará de usar o título de duquesa de York. A medida, vista como simbólica, reflete o esforço da monarquia britânica em preservar sua credibilidade e encerrar um dos capítulos mais controversos de sua história recente.
Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Pressão Legal Abala Boicote de Cineastas à Indústria Israelense

Advogados do grupo Lawyers for Israel enviaram uma carta à Netflix e à BBC acusando artistas e instituições do Reino Unido de promoverem um boicote ilegal contra o cinema israelense. O movimento, impulsionado pela campanha Film Workers for Palestine, pede a suspensão de parcerias com entidades israelenses durante a guerra em Gaza. Para os advogados, a ação viola leis antidiscriminação britânicas; já os apoiadores defendem o boicote como forma legítima de protesto. A polêmica divide a indústria e pode definir novos limites entre ativismo político e discriminação no entretenimento global.

Instagram

Twitter