Publicidade
Francis Ford Coppola

Acostumado a jogar a real sobre tudo que lhe perguntam, Francis Ford Coppola disse recentemente em uma entrevista que deu para a “Variety” que considera as cerimônias do Oscar atuais “cheias de muita frescura e com brilho demais”. “No passado era algo mais intimista e simples, todos eram gentis uns com os outros”, disse o cineasta, que completou 82 anos em abril.

Coppola, que nesse ano vai celebrar o aniversário de 50 anos de lançamento do primeiro filme da trilogia “O Poderoso Chefão”, também falou que hoje em dia existem “premiações demais”, e confessou sentir falta dos tempos em que apenas o Oscar era a premiação mais importante da indústria cinematográfica.

Já sobre a entrega dos próximos Oscars, que dessa vez terá oito categorias a menos “para tornar tudo mais dinâmico”, segundo os organizadores, Coppola comentou que achou a decisão “estranha”. O diretor de uma das franquias mais famosas de Hollywood classificou todas todas as categorias cortadas (que incluem Melhor Documentário em Curta-Metragem, Melhor Maquiagem e Penteados e Melhor Trilha Sonora) como “muito importantes”. “É uma pena, mas eles [os produtores do Oscar] devem ter seus motivos”, disse.

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump, Hollywood e um déjà-vu que ninguém pediu

Trump tenta ressuscitar a franquia Rush Hour ao se aproximar de investidores e de Brett Ratner, num movimento que parece mais político do que cinematográfico. A proposta mistura nostalgia, estratégia cultural e a tentativa de reabilitar nomes controversos, mas enfrenta um mercado que não demonstra demanda real por um quarto filme. O episódio revela mais sobre a necessidade de Trump de reafirmar sua persona pública do que sobre qualquer impulso criativo em Hollywood.
Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise enfim leva seu Oscar…

Tom Cruise foi o grande nome do Governors Awards ao receber, após 45 anos de carreira, seu primeiro Oscar — um honorário. Em um discurso íntimo e preciso, ele relembrou a infância no cinema e reafirmou que fazer filmes “é quem ele é”. A entrega por Alejandro Iñárritu, seu novo parceiro em um projeto para 2026, reforçou o peso artístico do momento. Nos bastidores, o prêmio foi visto como aceno da Academia a um dos últimos astros capazes de mover massas ao cinema. Uma noite que selou não só um reconhecimento tardio, mas também a necessidade de Hollywood de se reconectar com sua própria grandeza.

Instagram

Twitter