Francis Hime, 79 anos, foi presença especial na noite dessa quarta-feira em jantar armado por Regina Boni em sua casa, em Higienópolis, São Paulo. Acompanhado da mulher Olivia, o compositor e músico veio do Rio só para o encontro dedicado a Fernando Haddad e presenteou os convidados com uma breve apresentação improvisada no piano da anfitriã.
Por lá, Hime também trazia uma novidade daquelas. Está para sair finalmente do papel um projeto de longa data, a “Ópera do Futebol”, espetáculo formado por 12 cantores líricos mais coro de 50 vozes e orquestra sinfônica com previsão de estreia para 2019, em São Paulo. “Ela conta a história de rivalidade entre dois irmãos, filhos de um ex-craque, que se apaixonam pela mesma mulher. Um segue os passos do pai no futebol e o outro cai nas drogas”, adianta o compositor ao Glamurama.
A obra, que traz o inédito tema futebol ao universo lírico, entra agora em fase de produção, e terá direção de Rafael Gomes e libreto assinado pela jornalista Silvana Gontijo. A trilha-sonora, de responsabilidade de Hime, terá ritmos brasileiros mesclados com árias líricas. O coro representará uma torcida organizada contando a história bem no estilo das tragédias gregas. Mais detalhes ainda são surpresa, mas é claro que esperamos que “Meu Caro Amigo”, música escrita por ele em parceria com Chico Buarque, com o refrão: “Aqui na terra tão jogando futebol/Tem muito samba, muito choro e rock’n’roll”, faça parte dela. O elenco ainda está sendo estudado. Serão quatro atos divididos em duas horas de duração. Promete!
E tem mais: também em 2019 ele prepara a finalização de um concerto para dois cellos, um pedido de Jacques Morelenbaum e Hugo Pilguer.
